Junta de Freguesia decidiu encerrar o cemitério

Depois de muito ponderar, a Junta de Freguesia decidiu fechar o cemitério enquanto durar o confinamento, apesar de em freguesias vizinhas estes espaços continuarem abertos.

Depois de várias críticas nas redes sociais por parte de alguns descontentes, o presidente Paulo Torres esclareceu em comunicado, também através das redes sociais, que essa decisão se devia ao facto de considerarem a manutenção dos cemitérios abertos um sinal para que as pessoas se desloquem a este espaço a todo o momento e quando bem entenderem, quando a regra é ficar em casa, sendo que, em caso de fiscalização, a desculpa de ir “assear a campa” não está contemplada nas exceções previstas pelo Governo.

Entretanto, um arranjo floral foi colocado em frente a cada uma das duas portas do cemitério, à semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento geral, em memória de todas as pessoas lá sepultadas.

Falecimentos
Durante o mês de novembro faleceu, no dia 18, Domingos Dias de Sá, de 89 anos. Em dezembro o número de falecidos já foi mais significativo: no dia 02, Manuel Fernandes Martins Vitorino, de 74 anos; no dia 04, Rosa Barbosa Alves, de 80 anos; no dia 10, Maria Emília Dias Vitorino, de 84 anos (primeira vítima de covid-19 na freguesia); no dia 12, Olívia Gonçalves Vicente Noro Couto, de 81 anos; no dia 19, António Fagundes Viana, de 72 anos; no dia 28 faleceu em França Rogério Manuel Bandeira Rolo, de 52 anos, vindo a sepultar no dia 05 de janeiro; no dia 29, Manuel Bandeira Martins Torres, de 97 anos.
Às famílias enlutadas dirigimos profundos sentimentos de pesar.

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