A equipa de Ponte de Lima, Os Limianos, vai jogar no domingo contra o Ribeirão, Vila Nova de Famalicão, para tentar conquistar a Taça de Campeão do Minho. O jogo vai decorrer no estádio Dr. Lourenço Raymundo, em Valença, pelas 17h.
Na conferência de antevisão do jogo, que decorreu ao final da tarde de ontem, na Sala Couto Viana, da Biblioteca Municipal, os representantes dos clubes manifestavam vontade de ganhar o troféu.
O presidente da direção de “Os Limianos” dizia que “no domingo, gostávamos de levar a Taça para Ponte de Lima. Desde 2013 que a Associação de Futebol de Viana não ganha a Taça”. Jaime Matos acrescentava que com esta conquista “fazíamos história. Ganhávamos as três competições: Subida ao Campeonato de Portugal;Taça da AF Viana do Castelo e a Taça de Campeões do Minho”.
Pela frente, a equipa tem o vencedor da competição da Associação Futebol de Braga, o Ribeirão, que neste momento, não tem treinador e a equipa está a ser orientada por três treinadores-adjuntos.
O diretor desportivo do Ribeirão FC, Paulo Pinheiro, elogiava a iniciativa, manifestando a importância “do intercâmbio entre as associações”. Contudo não escondia as limitações da equipa por estar desfalcada com alguns jogares e sem o treinador principal.
O presidente da Associação de Futebol de Viana do Castelo queria que a Taça ficasse no distrito no ano em que aquele organismo cumpre um século. “Esta é uma Taça especial, porque calha no ano do centenário da Associação. Espero que seja um encontro bem disputado e com fair-play”.
Jorge Sárria questionado pelos jornalistas sobre a subida do Vianense à Liga 3 disse que no distrito “há mais dois ou três clubes” com essa possibilidade. Descartando o cenário de ter uma equipa local na primeira Liga de futebol profissional.
O presidente de “Os Limianos” manifestava que no próximo ano vão jogar no Campeonato de Portugal e com ambições de subida. Contudo, falava da prioridade de construir um estádio novo. “Qualquer clube de Viana tem de pensar seriamente nas infra-estruturas. Às vezes anda-se com o carro à frente dos bois”, referia Jaime Matos.