Durante dois dias, quinta e sexta-feira passadas, o Centro Cultural de Viana do Castelo acolheu mais uma edição da Cimeira do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC). Depois de dois anos de interregno, devido à pandemia de Covid-19, a iniciativa regressou e disponibilizou mais de dois mil empregos a estudantes e comunidade.
“No exterior temos a Feira de Emprego, com diversas ofertas. É dedicada não só para os nossos alunos, mas também para toda a comunidade. Qualquer pessoa pode participar neste evento, ver as ofertas de emprego e deixar o seu curriculum, tudo de forma digital”, referia a vice-presidente. Ana Paula Vale, na sessão de abertura, manifestava também a satisfação por conseguirem realizar o evento após dois anos de interregno. “Tivemos parados nos dois últimos anos. Tínhamos um evento preparado em 2020, ia decorrer a 18 de março, e teve de ser cancelado devido à pandemia. Passados dois anos é extremamente importante estarmos de volta a este espaço”, sublinhava.
Ana Paula Vale sublinhava ainda a preocupação do Instituto Politécnico em ser “cada vez mais sustentável”, nesse sentido, “abolimos o papel” na Cimeira, tendo desenvolvido uma aplicação informática, onde disponibilizavam todo o tipo de informação.
O administrador dos Serviços de Ação Social lembrava a presença de quatro dezenas de empresas com ofertas de emprego e estágio para alunos e comunidade. Luís Ceia garantia que “se não fossem as restrições impostas pela pandemia teríamos perto de uma centena de empresas”.
Em representação dos alunos, a sessão de abertura contou com a presença do presidente da Federação Académica, que incentivou os alunos a contactar com as empresas presentes. André Neves lembrou ainda que durante a Cimeira vão angariar donativos para enviar para os refugiados da invasão na Ucrânia.
O autarca vianense enaltecia o exemplo do IPVC na formação, e nas boas práticas ambientais. Luís Nobre dizia que “é um privilégio sermos parceiros do IPVC”.