Eram apenas 15, mas conseguiram condicionar um dos principais acessos à cidade de Viana do Castelo. A manifestação dos coletes amarelos acontece hoje um pouco por todo o país. Em Viana do Castelo, a concentração fez-se na Praça da República e mobilizou dezenas de agentes da PSP.
“O povo unido jamais será vencido”, era um dos gritos entoados pelas várias ruas e avenidas percorridas. Os manifestantes, precedidos por uma viatura e agentes da PSP, saíram da Praça da República, desceram a Avenida dos Combatentes da Grande Guerra, Praça da Liberdade, a marginal e deslocaram-se até à rotunda da Meadela junto ao restaurante da cadeia MacDonald´s. No final, inverteram a marcha obrigando a marcha lenta dos veículos que circulavam naquelas vias.
Carla Moreira era a única vianense que marcou presença. As razões prendiam-se com as inúmeras desigualdades sociais. “Todos os meses fazemos um esforço enorme para chegar ao final e cumprirmos com os nossos compromissos”, revelava esta mãe de família. Lamentando que os próprios políticos tenham regalias que os cidadãos comuns não tem.
Outro manifestante de um outro concelho do distrito apontava uma crítica aos vianenses. “Parece que os vianenses não pagam impostos. Só há um manifestante deste concelho”.
De Caminha, Ponte de Lima e até da República Checa vieram elementos para lutar pela “descida dos impostos”, “aumento de ordenados”, “descida de combustíveis” e a subida do valor das reformas.