Na noite de dia 28 de junho, a Marcha da Ribeira desceu a Avenida dos Combatentes, percorreu a rua Manuel Espregueira e chegou à igreja de São Domingos para coroar as imagens de São Pedro e São Paulo.
Junto da igreja de São Domingos, o grupo dançou e apresentou as coreografias ensaiadas durante algumas semanas. A ensaiadora referia que “dedicamos esta marcha à tia Neves [que estava numa varanda próxima à igreja]”. Raquel Amorim explicava que “continuamos a cumprir as tradições da Ribeira”.
A presidente da Junta, Helena Brito, salientava o exemplo de São Pedro e São Paulo. “São Pedro e São Paulo foram colegas na evangelização e foram mortos no dia 29 de junho. Homenagear estas figuras é homenagear a nossa vontade de ter um mundo mais justo”. Helena Brito acrescentava que “coroar é um ato de honraria. Estamos a honrar e a homenagear a Ribeira e uma tradição de Monserrate”.
O vereador da Cultura agradeceu o contributo das gentes da Ribeira, que é “fidalga e altaneira”. Manuel Vitorino referia ainda que “São Pedro e São Paulo representam a humanidade de todos nós”.