MEADELA, dentro ou fora dos parênteses?!…

O caso dos parênteses na designação da União das Freguesias de Viana do Castelo — em que se junta a Meadela às antigas freguesias (de Sta. Maria Maior e Monserrate) (pág.16) —, pode simplesmente pretender diferenciar a Meadela das duas antigas freguesias da Cidade. Se a situação está a ser mal entendida, por poder ser segregacionista para a Meadela, elimine-se os parênteses e fica resolvido. Independentemente de qualquer outra interpretação, a inconveniência poderá residir na grafia geradora de equívocos…. Alega-se que os munícipes e autarcas respectivos não foram ouvidos… Não vemos razão para se auscultar as populações num tema desta natureza, resultante do natural crescimento urbano da cidade para nascente, operada pacificamente, quase sem se dar por ela. Bastando a constatação natural da integração da Meadela na Cidade notada dia a dia! Haverá quem se interesse por este facto e se sinta agora tão citadino, como vianense, sem nunca o deixar de ser, mas, onde, a maioria até poderá estar indiferente. A Meadela, fazendo parte do tecido urbano (de SSM e M), resultou do seu ordenado crescimento urbano, que lhe conferiu uma nova centralidade e a catapultou ao nível de cidade. Acontece que Viana, devido às barreiras de natureza física, como a elevação de Sta. Luzia para norte e o rio Lima para sul, tem, praticamente, limitadas as suas áreas de expansão às freguesias de Portuzelo, Santa Marta, até Perre, para margem nascente do vale do Rio Lima e, para norte, a freguesia de Areosa. Esta última, em áreas planas da plataforma continental compreendida entre o sopé da Serra de Sta. Luzia e o mar, cujo limite com Monserrate tem sido “empurrado” para norte, pisando claramente território areosense, em conflito judicial (?), fruto da plena abertura democrática em que se vive e em que toda a gente se quer fazer ouvir!… O que é positivo. Quanto aos factores históricos e culturais, todas os aglomerados, sejam aldeias ou cidades, os têm. Uns perdem-se em proveitos de outros que a sociabilidade das cidades lhes vai emprestando. Tudo é efémero, mesmo evoluindo ou retrogradando, sem deixar de poder e dever ser discutido, com urbanidade.

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