Ministro do Ambiente e da Transição Energética presente no seminário organizado pelo Politécnico de Viana do Castelo

João Pedro Matos Fernandes, ministro do Ambiente e da Transição Energética e o Secretário de Estado das Infraestruturas, Jorge Delgado, marcam presença, no próximo dia 05 de julho, no seminário “O hidrogénio como estratégia com vista à neutralidade carbónica – O papel do poder local”, organizado pela unidade de investigação, do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, proMetheus.

Segundo João Abrantes, investigador da unidade de investigação proMetheus e membro da comissão organizadora, a realização deste seminário “enquadra-se no objetivo da Comissão Europeia em tornar a Europa a economia pioneira a alcançar a neutralidade carbónica até 2050. Atingir este objetivo é necessário, é possível e é do interesse de todos os cidadãos europeus”. Pelo que, considera João Abrantes, “para conseguir este objetivo, será necessário ir ao encontro das estratégias definidas no Acordo de Paris sobre as alterações climáticas, sendo isto possível utilizando tecnologias atuais ou outras em fase final de desenvolvimento. É do interesse da Europa eliminar, ou reduzir drasticamente, o consumo de combustíveis fosseis e assim contribuir ativamente para uma melhoria da qualidade de vida dos europeus”.

Neste contexto, considera a comissão organizadora ser necessário encontrar soluções energéticas sustentáveis, sendo a utilização do hidrogénio, como transportador e conversor de energia, uma solução ambientalmente atrativa.  “É então objetivo deste seminário promover a divulgação da utilização das tecnologias associadas ao hidrogénio, nomeadamente a sua produção através das energias renováveis, o transporte, o armazenamento e a sua conversão em energia elétrica”.

O público-alvo deste seminário são as entidades regionais, em particular os responsáveis municipais pelas áreas da energia, ambiente e transportes, assim como as empresas de transporte coletivo e as empresas de energias renováveis. No entanto, este evento é de entrada livre, sendo obrigatória a inscrição em: https://h2.ipvc.pt, onde também poderá ser consultado o respetivo programa.

Atualmente, as instituições europeias estão empenhadas em demonstrar que as pilhas de combustível e as tecnologias do hidrogénio constituem um dos pilares do futuro da europa em termos de sistemas de produção de energia, com aplicação nos transportes e nos sistemas estacionários (indústria, residências, etc.).

Uma pilha de combustível é um dispositivo que converte diretamente o hidrogénio (energia química) em energia elétrica, cuja emissão gasosa é exclusivamente vapor de água, caracterizando-se por uma elevada eficiência de conversão.

O hidrogénio (H), apesar de ser o elemento químico mais abundante no universo, não se encontra na natureza no seu estado livre. A obtenção de hidrogénio molecular (H2) consegue-se separando os seus átomos dos outros elementos com os quais se combina, através de processos endotérmicos, designadamente, a eletrólise, a reformação de gases, etc. Assim, sendo a produção de hidrogénio um processo que consome energia, é fundamental, do ponto de vista ambiental, que a fonte energética utilizada seja renovável.

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