Ministro e CCDRN reúnem com IPVC, empresários, investigadores e autarcas

Preparar o Plano de Recuperação e Resiliência e o Portugal 2030 foi o objetivo da reunião de trabalho que o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, e do presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDRN), António Cunha, tiveram há dias com a direção do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), com empresários, investigadores e autarcas do Alto Minho.

Desenhar a estratégia em função das pessoas e do território foi o desafio lançado pelo ministro. Autarcas são unânimes no “papel determinante” que o IPVC tem neste processo. Em resposta, o presidente, Carlos Rodrigues, garante que o IPVC está “alinhado” com as novas áreas a apostar.

Nos últimos quatro anos, a mudança do perfil e o aumento do número de formandos vai ao encontro da “estratégia” muito focada no “ensino de proximidade”. Por isso, perante os fundos comunitários que se avizinham, o ministro deixou o apelo: “Temos de desenhar as candidaturas em função das pessoas e do território e perceber onde estão as oportunidades”.

Com a rápida transformação tecnológica e digital, Manuel Heitor destaca a necessidade de apostar mais na investigação e na inovação com o enriquecimento resultante da articulação entre as instituições de ensino superior e empresas. “Agora que há dinheiro é preciso ter bons projetos. As boas ideias são financiadas pelo que é necessário promover e criar condições para que as mesmas possam surgir”. Nesta zona mais ativa, referiu o ministro, “devemos apostar na ligação transfronteiriça, na ligação ao mar, na produção agroalimentar e em projetos de desenvolvimento do território”.

Ainda na reunião de trabalho, que aconteceu na Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) do Politécnico de Viana do Castelo, o presidente do IPVC, Carlos Rodrigues, acredita que as oportunidades vão surgir e o IPVC está “desperto” para essas novas realidades, garantindo que o Politécnico “está alinhado” com as áreas a apostar.

O presidente da CCDR, António Cunha, começou por evidenciar “a articulação perfeita” dos municípios do Alto Minho. António Cunha focou quatro ideias fundamentais para trabalhar nos próximos fundos comunitários. “A força industrial transformadora 4.0, que está instalada em praticamente todos os concelhos da região, o mar e a energia sustentável que colocam a região numa posição única ao nível da eurorregião, o setor agroalimentar com apostas no alvarinho, na carne cachena e outros produtos endógenos da região e o Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG) são fundamentais pelo que temos que tirar partido e avançar com candidaturas”, defendeu o presidente da CCDRN, evidenciando ainda a aposta no digital com a capacitação das pessoas e do território.

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