Aberta a todos os interessados, a atividade contou com a presença do vice-presidente da CMM, João Oliveira, e do presidente da Junta de Freguesia de Longos Vales, Pedro Rodrigues, num total de cerca de 30 pessoas. As explicações técnicas estiveram a cargo da arqueóloga Odete Barra, técnica da autarquia.
A visita iniciou-se na sede da Junta de Freguesia de Longos Vales, passando pelo Mosteiro e diversos exemplares de arquitetura rural (espigueiros, cruzeiros …), culminando no Castro de S. Caetano. Uma entusiasmante “viagem ao passado” com a extensão de 11 quilómetros.
Além do incalculável valor científico e das múltiplas interpretações históricas, a arte rupestre é o reflexo passado da interação do homem com a paisagem, afirmando-se como um elemento identitário do nosso território e, também, como suporte de várias lendas e mitos criados à sua volta.
As gravuras rupestres de Longos Vales foram colocadas a descoberto nos incêndios avassaladores de 2017. Algumas remontam ao período calcolítico e outras, mais recentes, às primeiras ocupações dos castros. Após o processo de salvaguarda desde valioso achado arqueológico, procede-se à sua divulgação e promoção junto de académicos, investigadores, comunidade escolar e demais público interessado.