Nobre na continuidade de Costa

O PS, com 45, 05% dos votos, continua a liderar a Câmara de Viana do Castelo, com Luís Nobre a suceder a José Maria Costa na Presidência. Todavia, fica com menos um vereador, que passa para o CDS/PP, desta vez a concorrer coligado com o PSD.

De qualquer modo, o PS, com 20 970 votos (25 235 em 2017) elegeu Luís Nobre, Manuel Vitorino, Carlota Borges, Ricardo Rego e Fabíola Oliveira, mantendo a maioria absoluta no executivo camarário. Com 11 447 votos, a coligação PSD-CDS/PP (que, em 2017, não existiu, já que estes partidos concorrerem separadamente, tendo PSD obtido 9 991 e o CDS/PP 2 664) elegeu Eduardo Teixeira, Paulo Vale e Ilda Araújo Novo, enquanto a CDU continua a ser representada por Cláudia Marinho.

A nível nacional, o PS ficou com a presidência de 149 câmaras municipais (161 em 2017), PSD com 114 (96 em 2017), CDU com 19 (24), Independentes com 19 (17), CDS/PP com seis (igual em 2017) e JPP com uma (também igual em 2017).

“INDEPENDENTES” COM 15 FREGUESIAS
Nas freguesias, em 15 freguesias e uniões de freguesias ganharam listas de “independentes”: Afife, Amonde, Carreço, Castelo do Neiva, Chafé, Lanheses.

Mazarefes/Vila Fria, Montaria, Mujães, Nogueira/Meixedo/Vilar de Murteda, Outeiro, Perre, S. Romão do Neiva, Geraz do Lima/Deão e Vila Mou. O PS ficou com Alvarães, V. N. Anha, Areosa, Stª Marta de Portuzelo, Barroselas/Carvoeiro, Cardielos/Serreleis e Vila de Punhe.

Já o PSD ficou a liderar as juntas de Freixieiro de Soutelo, Subportela/Deocriste/Portela Suzã e Vila Franca. A CDU manteve a Junta de Darque e a União de Freguesias de Viana do Castelo. Por inerência, os presidentes de Junta integram a Assembleia Municipal para onde, de forma direta, foram eleitos 13 membros do PS, oito de PSD, três da CDU e um de uma lista independente (Joca), do Bloco de Esquerda, do Chega e da Aliança. No concelho de Viana do Castelo, o nível de abstenção foi de 43, 73%.

NOBRE COM “OBJETIVOS AMBICIOSOS”
Em declarações após confirmada a vitória eleitoral, já esperada, o presidente eleito, Luís Nobre, de 50 anos de idade, considerou que “havia grandes riscos devido à mudança de ciclo. A oposição colou-se a essa condição. Fez uma campanha muito concertada, aguerrida no sentido de apontar só as coisas negativas e não o trabalho feito nos últimos 28 anos”.

“Percorremos muitos quilómetros no concelho e fomos sentindo o carinho que as pessoas nos iam manifestando. Senti isso nos quatro cantos do concelho”, disse, reconhecendo que tinha estabelecido “objetivos ambiciosos” de “chegar aos seis a sete mandatos”. “Tínhamos objetivos ambiciosos, mas ganhámos, temos maioria e isso é que interessa”, sustentou.

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