Nuvem de fumo dos incêndios do Canadá já chegou a Viana do Castelo

O fumo dos incêndios do Canadá chegaram ontem a Viana do Castelo. O Instituto Português do Mar e da Atmosfera tem registo das partículas às 10h de dia 26 de junho.

Em declarações à TSF, Diamantino Henriques, meteorologista do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) explicou que o fumo deve afetar o país “sensivelmente” da mesma forma, embora se preveja que o fenómeno seja “mais intenso a Norte do que a Sul, e mais a Oeste, junto à costa, do que no interior”.

Constituída por “partículas muito finas, as chamadas PM 2.5, que são as mais perigosas”, Diamantino Henriques alerta para os perigos que estas representam para saúde. Além de serem “mais facilmente transportadas pelo vento, penetram mais fundo no trato respiratório humano e chegam mesmo aos pulmões. São especialmente daninhas”.

Em comunicado, fonte do IPMA referia que, “de acordo com as simulações do modelo de previsão do serviço CAMS (programa Copernicus), esta nuvem parece estar confinada acima dos 1100 metros de altitude e por isso não deverá afetar as populações abaixo deste nível”, mas é possível que cause uma redução de visibilidade e do brilho do sol, bem como do tom azul do céu.

Já as altas temperaturas no território continental de Portugal devem-se a uma “massa de ar quente que vem do Norte de África e se desloca para de Sul para Norte”.

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