Marcelo Rebelo de Sousa participou no debate que assinalou dois anos da criação da Associação Empresarial do Minho. No auditório da Entidade de Turismo do Porto e Norte, o Presidente da República disse que “o Minho é um poder económico na sociedade portuguesa, por causa dos que estão a investir, a lançar, a trabalhar nas empresas e por causa de todos aqueles que os apoiam”.
O debate “Estado da Arte – O Minho no Portugal de Amanhã” permitiu que empresários e políticos apresentassem uma visão sobre o Minho e não faltaram alertas para o aproveitamento dos fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). “Vamos fazer um esforço para que se avance neste período [PRR] e as instituições que têm de mudar devem mudar”, pedia Marcelo Rebelo de Sousa.
Também o eurodeputado José Manuel Fernandes apelava a que “temos de convergir com a União Europeia, sem nunca esquecer a coesão territorial e social”.
“Não podemos ter medo do empreendedorismo, do investimento. É verdade que nunca tivemos tanto dinheiro dos fundos europeus como agora, mas é fundamental ter objetivos nacionais, mas também objetivos regionais. E não temos esses objetivos, porque gastar não é investir.”
O deputado no Parlamento Europeu destacava que “o PT2030, este ano, tem zero de pagamentos, isso quer dizer que terá de ser tudo executado em 2024. O que significa que vai ser tudo executado à pressa! Isso é gastar, não é investir”.
O eurodeputado sublinhava ainda que “no Minho, temos cinco concelhos no top 10 das exportações, apesar do centralismo; apesar do PRR não lhes dar os montantes que eles realmente precisam, nas áreas que realmente precisam; apesar de não se olhar para este território como se devia”.