“O último julgamento” sobe hoje ao palco do Sá de Miranda

Hoje, no terceiro dia da 4.ª edição do Festival de Teatro de Viana do Castelo, a sala principal do Sá de Miranda acolhe a peça “O último julgamento”, pelo Teatro Regional da Serra do Montemuro. A exibição acontece às 21h e durará 60 minutos, sem intervalo.

O texto e encenação é de Ricardo Alves, e a interpretação cabe a Abel Duarte, Ana Vargas, Dóris Marcos, Eduardo Correia, Maria Teresa Barbosa e Paulo Duarte.

“Deparamo-nos com um julgamento algo insólito. Um senhor velhinho e quase surdo mas hábil com as palavras está a ser julgado não se sabe muito bem porquê. Recebeu uma carta para comparecer. A queixosa também não sabe muito bem porque motivo se encontra em tribunal”, lê-se no texto de divulgação da peça. Acrescentando que “personagens surreais, situações esquizofrénicas num espetáculo pautado essencialmente por momentos hilariantes e que constantemente surpreendem”.

Recorde-se que esta edição do Festival de Teatro iniciou-se na terça-feira e prolonga-se até ao dia 18 de novembro. No próximo fim de semana, e devido à obrigatoriedade de recolhimento domiciliário, duas peças vão ser transmitidas apenas por live streaming nas redes sociais do Teatro do Noroeste.

O “Alma”, do coletivo “A Turma” será exibido em exclusivo online, às 21h, de sábado, dia 14 de novembro.

A peça de teatro conta a história de um rapaz que, incapaz de se mover depois de sofrer um acidente, ocupa os dias a olhar pela janela do sótão dos avós. A revelação do que realmente aconteceu naquele dia vai sendo apressada, através de visitas do amigo, da namorada e de uma desconhecida, e vão acontecendo por entre desabafos, silêncios, gritos e omissões.

A história tem texto original de Tiago Correia, que foi distinguido pela Sociedade Portuguesa de Autores (SPA), em 2018, com o Grande Prémio de Teatro Português.

O espetáculo “Ermelinda do rio”, do Teatro da Terra e interpretado por Maria João Luís será exibido nas redes sociais da companhia vianense, às 21h, de dia 15 de novembro.

Esta peça retrata as cheias do Tejo a 26 de novembro de 1967, no Ribatejo e arredores de Lisboa. Estas “serviram de inspiração para João Monge escrever, na primeira pessoa, um poema narrativo pelos olhos de uma menina e de sua mãe, que vivem a tragédia de sobreviver para assistir impotentes ao desaparecimento da sua família, de amigos, de conhecidos”.

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