Os escuteiros em festa

O Agrupamento 374 dos Escuteiros de S. Miguel de Alvarães está em festa pelos 50 anos de existência. As Bodas de Ouro estão a ser comemoradas por este Agrupamento que é a maior organização de jovens da nossa comunidade em obediência aos princípios do fundador Baden-Powell e dentro do espírito que norteia o dia a dia do “escuteiro” que é “deixar o mundo um pouco melhor do que o encontramos”.

Este Agrupamento, a comemorar ”Bodas de Ouro”, recorda a sua história e lembra que de acordo com os registos oficiais, os seus princípios remontam ao dia 01 de junho de 1972 e os responsáveis pela fundação foram o Monsenhor António Gonçalves, pároco da vila de Alvarães e dois jovens seminaristas, Abílio dos Santos Martins, já falecido, e Paulo Aleixo, na época companheiros no Seminário de Santiago, em Braga.

Um pouco mais tarde, este grupo fundador teve a ajuda do jovem sacerdote Dr. Alípio Lima, de Vila de Punhe, também já falecido, e que tinha alguma experiência por já ter participado na fundação do Agrupamento da freguesia vizinha.

Ainda no princípio surgem dois alvaranenses associados ao dirigismo do Agrupamento recém-criado. São eles Ramiro Barbosa e Manuel Ribeiro, ambos já de saudosa memória.

Neste momento, a chefe do Agrupamento é a jovem Cristina Rio, mas há que recordar outros chefes que deram o seu melhor e que foram “notáveis” pelos seus desempenhos e amor ao escutismo católico, como Domingos Queirós Coutinho, Eugénio Barreto, Alberto Lário e José Costa.

O Agrupamento 374 de S. Miguel de Alvarães está em pujança, com toda a vitalidade e conta cerca de 100 elementos no ativo, espalhados por vários escalões dentro da hierarquia do escutismo e nunca deixou de evoluir.

Mais tarde, em 1983, com Domingos Coutinho, surgiu a Fanfarra que teve como primeiro responsável José Leite Ribeiro, também já falecido. Neste momento, o responsável da Fanfarra é Fernando Pimenta.

O Agrupamento está a comemorar as Bodas de Ouro e para isso foi realizado um mega Acampamento geral, na Costeira, zona da Telheira, nos dias 10, 11 e 12 de junho.

No dia 12, domingo da Santíssima Trindade, num dos fornos telheiros recuperado, cenário que se enquadrava na essência do Escutismo, houve Missa campal, eucaristia celebrada pelo reverendo padre Xavier, pároco de Castelo do Neiva, que no momento da homilia, serviu-se das palavras bíblicas de S. Pedro e disse que “era bom estarmos aqui”, rodeados por tantos jovens, a força do futuro.

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