Carlos Filipe Lima da Cruz, conhecido nos meios desportivos como Carlos Cruz, é um jovem nascido a 15 de setembro de 1993, na freguesia de Subportela e residente em Vila Franca.
Enquanto vilafranquense, Carlos Cruz é o atleta que mais se destacou na prática do remo, seguindo a trajetória iniciado por Carlos Lima, outra das referências da modalidade a nível local.
A envolvência vivida na adolescência, levou Carlos Cruz à prática do remo, com a idade de 15 anos. Essa foi a chama, o clique que o guindou aos mais altos patamares da modalidade. Depois de iniciar a atividade no Clube Náutico de Viana, Carlos Cruz transferiu-se para o Caminhense onde, ao fim de algum tempo e devido a alguns fatores, particularmente a necessidade de conciliar, melhor, os estudos com a prática do remo ao mais alto nível, acabou por regressar à sua cidade – Viana do Castelo -, para integrar o quadro de atletas do clube “Viana Remadores do Lima”.
O esforço e dedicação colocados na prática da modalidade guindou-o aos mais altos patamares nacionais e internacionais, como provam os prémios alcançados dos quais, entre muitos outros, salientamos: Participação nos Campeonatos do Mundo sub23 de 2014 e 2015. Medalha de ouro na Regata Internacional de Paris de 2017. Participação na Taça do Mundo em Lucerna de 2017. Recordista do Mundo 10.000mt., 19/29 anos, Peso Ligeiro Remo Indoor em 2017.
Medalha de bronze na Regata Internacional de Duisburg em 2014. Finalista na Regata Internacional Holand Beker de 2014. Finalista na Regata Internacional de Essem em 2015. Medalha de bronze na regata Internacional Holand Beker em 2015. Finalista na Regata Internacional de Sevilhe de 2015 e 2016. Vencedora da Taça de Portugal em 2011, 2012, 2013 e 2014.Campeão nacional de clubes em 2011, 2013 e 2017.
Conseguiu 10 títulos de campeão nacional. E foi oito vezes vice-campeão nacional.
Pelo seu percurso desportivo, em setembro de 2104, Calos Cruz foi merecedor de um voto de reconhecimento e louvor dos Órgãos Autárquicos da sua freguesia de adoção – Vila Franca. Depois de vencer o troféu “O Minhoto” na categoria de remo, referente a 2016, Carlos Cruz foi galardoado com a distinção de “Atleta do Ano” masculino na Gala do Desporto, organizada pela Câmara Municipal de Viana do Castelo em 2018.
As suas capacidades enquanto remador levantaram a hipótese de representar Portugal nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, no Brasil, e, nesse sentido, deu início a uma preparação especificamente cuidada na tentativa de atingir os tempos mínimos para alcançar um sonho que começou a ganhar forma desde que iniciou a atividade e que contou com uma modesta, mas a possível, colaboração da autarquia vilafranquense. Por razões alheias à sua vontade e capacidade, Carlos Cruz viu fugir esta oportunidade, única na carreira.
Salientando, sempre, o grande apoio que recebeu da Câmara Municipal de Viana do Castelo e do clube Viana Remadores do Lima, Carlos Cruz depois de, em 2018, se sagrar vice-campeão nacional na categoria 8+ sénior, um pouco contra a sua vontade, acabou por abandonar a prática do remo.
A desmotivação que levou Carlos Cruz a abandonar o remo não foi suficiente para lhe retirar a vontade de continuar a exercer atividade desportiva encontrando-se, nesta altura, a praticar BTT. Foi nas bicicletas de todo o terreno que Carlos Cruz encontrou o seu refúgio como desportista.
ÓBITOS
No passado dia 02, com 62 anos de idade, faleceu em França, onde se encontrava emigrado, António de Barros Pereira, sendo os seus restos mortais depositados em sepultura de família, no dia 07 (terça-feira). Com residência na Estrada do Padre Quesado, nesta freguesia, António Pereira, pai de dois filhos dos quais tinha dois netos, deixa viúva Eulália da Conceição Ribeiro.
No dia 06 do presente mês, com 50 anos de idade, faleceu na Bélgica, Fernando Manuel Maciel de Azevedo. Pai de dois filhos, Fernando Azevedo foi a sepultar em sepultura da família, no dia 11 (sábado).
Em virtude da igreja se encontrar encerrada, as exéquias fúnebres realizaram-se no cemitério paroquial de Vila Franca, sujeitos às regras impostas pelas autoridades de saúde e limitados aos familiares mais próximos sendo que, como faleceram no estrangeiro, nem os familiares que com eles viviam puderam estar presentes no último adeus.
Às famílias enlutadas, apresentamos as nossas sentidas condolências.