O fim epidemiológico da pandemia da Covid-19 deverá ocorrer durante a segunda metade de 2021. Já a transição para uma nova normalidade poderá registar-se já na primavera. Isto é o que prevê um estudo da consultora norte-americana Mckinsey.
De acordo com o estudo, na maior parte das economias desenvolvidas, o final da pandemia do ponto de vista epidemiológico vai variar de país para país e será afetado por fatores, sobretudo a chegada, eficácia e adoção de vacinas contra a Covid-19. “A imunidade de grupo pode ser alcançada logo no segundo trimestre de 2021 se as vacinas forem altamente eficazes e se lançadas sem problemas”, lê-se no estudo. No entanto, caso as vacinas iniciais apresentem problemas de segurança ou de eficácia, e caso a sua distribuição seja lenta, o fim do ponto de vista epidemiológico pode só chegar em 2022 ou até mais tarde.
Por outro lado, num estudo de uma universidade da Coreia do Sul, nove em cada 10 recuperados da Covid – 19 revelaram sequelas, revela um inquérito em que participaram quase um milhar de pessoas.
A fadiga foi a sequela mais comum apontada (26, 2%), seguindo-se a dificuldade de concentração (24, 6%). Outros apontaram problemas psicológicos ou mentais, bem como perda de paladar ou o olfato.
Entretanto, os últimos dados relativos ao Alto Minho apontam para uma diminuição de casos ativos, nomeadamente no concelho de Viana do Castelo. Neste existem 32, menos 13 do que há uma semana. No entanto, até agora, já morreram 20 pessoas.