O Parque Biológico da Porta do Mezio foi inaugurado na última quinta-feira com a presença do secretário de Estado da Conservação da Natureza e das Florestas, João Paulo Marçal Lopes Catarino.
O presidente da autarquia arcuense considera que este é um projeto “mobilizador na área da educação ambiental, do conhecimento e valorização do património natural e cultural do PNPG. (…) concilia os interesses da visitação com os objetivos da preservação e conservação da biodiversidade, valoriza e divulga as várias espécies de fauna e flora autóctone”. Ao mesmo tempo, acredita que vá contribuir para dinamizar ainda mais o território ao nível do turismo, alojamento e restauração, através da atração de mais visitantes. “É mais um motivo de atração de visitantes para o PNPG e Arcos de Valdevez. É um projeto que incrementa a atratividade da Porta do Mezio, diversifica a oferta de turismo de natureza, cria emprego e rendimento e é mais uma oportunidade para ajudar a fixar e atrair pessoas”, referiu João Esteves.
Este equipamento, o primeiro do género no território do Parque Nacional, permitirá aos visitantes o contacto direto com a fauna e flora do parque nacional da reserva natural, acrescentando-lhes valor eco-turístico. Este projeto visa, ainda, dotar o território de um equipamento capaz de dar uma resposta adequada à crescente procura ao nível do Turismo de Natureza, tendo presente o equilíbrio entre as práticas de visitação e a preservação e conservação dos valores naturais em presença.
O parque irá apresentar ao todo uma seleção de cerca de 22 espécies de animais, selvagens como o javali, o corço e o veado, e domésticos, entre as quais 12 raças autóctones, como a galinha-preta-Lusitânica, a ovelha-churra-do-Minho e a vaca cachena, inseridos num espaço destinado a funcionar como quinta pedagógica, de acordo e em cumprimento com as regras de bem-estar animal.
O Parque Biológico da Porta do Mezio, é um projeto implementado em duas fases. Numa primeira fase, foi apoiado pelo programa Norte 2020, sendo o valor elegível do projeto de 350 mil euros. Numa segunda fase foi apoiado pelo POSEUR – Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, no âmbito do Eixo 3 – Proteger o ambiente e promover a eficiência dos recursos, com um valor elegível de cerca de 800 mil euros.