São cem anos de história, uma histórica rica em vivências e solidariedades, mas, especialmente, de lutas, particularmente contra a ditadura que sufocou Portugal ao longo de 48 anos.
Dezenas de painéis compostos por curtos textos e muita ilustração relacionada com a narração de cada época, em que o PCP foi sempre uma força de organização e de ativa presença, mostram o percurso de um partido político que soube resistir e afirmar-se como o mais ativo defensor dos valores da democracia, em aliança com o povo português.
Não foram as perseguições políticas, as prisões e as torturas, que muitas vezes levaram à morte de muitos combatentes, que abalaram a força do PCP na luta por um país livre, de progresso e de respeito pelas pessoas.
É isto que se torna bem visível nesta exposição que está patente na sede do Instituto Português da Juventude, na rua do Poço, em Viana do Castelo, e que vai ter funcionamento de 21 de junho a 23 de julho, de segunda a sexta-feira da 9 às 18 horas, com entrada livre.
Nela também pode ser vista a intervenção política dos comunistas na região de Viana, particularmente no período de abril de 1974 até à atualidade. Para descrever suficientemente esta atividade foram preparados 4 painéis, com os quais encerra a exposição.
No ato de abertura, João Correia, membro do Comité Central do PCP, salientou a importância desta mostra para que aqueles que a visitam possam reconhecer o papel insubstituível do PCP no combate ao Estado Novo e a sua ligação ao povo português, particularmente aos trabalhadores.
M.