O Ministro das Infraestruturas e da Habitação, Pedro Nuno Santos, participou na conferência da CIM Alto Minho “Desafios da Cooperação Transfronteiriça, Conectividade e Acessibilidade Territorial: Qual o posicionamento do território do Alto Minho?”, que decorreu na Escola Superior de Desporto e Lazer de Melgaço – IPVC.
Nesta sessão, fonte da CIM Alto Minho apresentou um conjunto de investimentos determinantes para o posicionamento estratégico do Alto Minho e o reforço da competitividade económica dos territórios de fronteira, nomeadamente a ligação do IC28 Arcos de Valdevez/ Ponte Barca à fronteira da Madalena, na Galiza; o prolongamento do IC1 até Valença e posteriormente até Monção, com ligação à A52 na Galiza, servindo a plataforma logística, a futura estação de alta velocidade; a melhoria da atual EN 101-202, ligação Valença-Monção-Melgaço; e a melhoria dos acessos e a ampliação de áreas de acolhimento empresarial.
“O Alto Minho tem uma posição geoestratégica singular enquanto território onde se concentra parte significativa das dinâmicas populacionais (3,5 milhões de habitantes a menos de 60 minutos), de fluxos (47% dos movimentos de veículos de passageiros entre Portugal e Espanha), com relevante expressão de trabalhadores transfronteiriços e de competitividade económica (pela relação de proximidade com a Galiza), com uma acessibilidade sub-regional que pode ser alavancada com o reforço das ligações transfronteiriças”, considera o presidente da CIM Alto Minho.
O ministro Pedro Nuno Santos salientou que “as ligações transfronteiriças têm de ter um espaço de prioridade para aproveitar a ligação dos dois países (Portugal e Espanha). A ligação ferroviária Lisboa-Porto-Vigo é um dos maiores projetos que o país vai ter nos próximos anos e será uma grande oportunidade para toda a região Norte e para o Alto Minho”, referindo que, após a apresentação dos projetos para a região: “temos de trabalhar e definir prioridades”.