Politécnico de Viana do Castelo e Município de Ponte de Lima criam Centro de Investigação e Desenvolvimento

O presidente do Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Carlos Rodrigues, e o presidente da Câmara Municipal de Ponte de Lima, Victor Mendes, assinaram, ontem, o protocolo de colaboração institucional para a criação de um Centro de Investigação e Desenvolvimento na Escola Superior Agrária (ESA), em Refoios do Lima. O projeto é “prioridade” para o IPVC, por isso, o presidente Carlos Rodrigues acredita que a infraestrutura será construída e os objetivos cumpridos. O autarca de Ponte de Lima aproveitou para reconhecer “o papel determinante” do IPVC no desenvolvimento da região.

 O principal desafio do Centro de Investigação e Desenvolvimento será, segundo o presidente do Politécnico de Viana do Castelo, o de assegurar a interdisciplinaridade e a crescente institucionalização de formas de colaboração entre instituições de ciência, tecnologia e ensino superior e o tecido económico e social, designadamente as empresas, as instituições públicas e as instituições culturais e sociais.

O IPVC tem feito nos últimos anos, explica Carlos Rodrigues, “um avanço muito grande na qualificação do pessoal docente”, sendo que mais de 90% dos docentes do mapa do pessoal tem doutoramento. “A nível nacional somos das instituições congéneres com o corpo de docentes mais qualificado”, assegurou o presidente, o que tem permitido “melhorar a qualidade, para além da formação, na relação com a comunidade, bem como na transferência de conhecimento”.

Mas a falta de espaço continua a ser um “problema muito sério”, já que provoca “grandes constrangimentos e prejudica fortemente o desenvolvimento do trabalho”, lamentou Carlos Rodrigues.

A pensar já nos fundos comunitários, o IPVC decidiu antecipar-se e preparar um “projeto maduro”. Aqui surge o repto ao Município de Ponte de Lima, que aceitou de imediato o desafio. “Aproveito para fazer o agradecimento público ao Município de Ponte de Lima que reconheceu que este centro é importante para a região”, aplaudiu Carlos Rodrigues, acreditando que a estrutura será construída e os objetivos cumpridos.

Com a criação do Centro de Investigação e Desenvolvimento, o Município de Ponte de Lima obriga-se pelo presente protocolo a financiar o custo de elaboração do projeto global, no montante máximo de 100.000,00 €

Projeto do IPVC na ESA “é essencial para o futuro da região”

Para o presidente do Município de Ponte de Lima, Victor Mendes, “o IPVC tem um papel determinante na construção do futuro da região”, defendendo que esta nova infraestrutura “faz falta ao IPVC, à ESA-IPVC e, sobretudo, à região”.

Admitindo que não podia ter ficado alheio a este desafio, Victor Mendes reconheceu que é “fundamental” a concretização de “parcerias estratégicas” entre entidades que têm responsabilidade no desenvolvimento da região.  O autarca evidenciou ainda “o caminho que a ESA-IPVC tem percorrido para ter um maior envolvimento com a comunidade e para manter parcerias estratégicas”.

Victor Mendes espera que este novo centro esteja “ao serviço da região”, destacando que o executivo camarário aprovou por unanimidade a comparticipação financeira e está disponível para fazer um aditamento ao protocolo, hoje assinado, se for necessário. “Este é o nosso reconhecimento ao projeto do IPVC, que é essencial para a região”.

O município enquanto parceiro neste projeto, que “vai ao encontro das necessidades da região” está a “cumprir a sua missão”. “Haja vontade política para apoiar este projeto, bem como outros projetos das escolas do IPVC. Esta é uma grande oportunidade para o país, esperemos que não seja desperdiçada”, apelou. Lembrando que muitos projetos são concretizados graças aos municípios e aos autarcas, Victor Mendes acredita que “se decidirem com justiça e equidade este projeto vai ser aprovado”.

O autarca reconheceu mais uma vez “a qualidade” dos serviços prestados pelo Politécnico de Viana do Castelo no desenvolvimento da região. “O que seria da nossa região sem o papel feito pelo IPVC ao longo destes anos?”, questionou. Este protocolo surge assim como “o reconhecimento” pelo trabalho feito e como “estímulo” para o IPVC continuar a trabalhar.

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