Ponte de Lima recomenda à AdAM a suspensão da faturação

A Câmara Municipal de Ponte de Lima aprovou ontem, em reunião de Câmara recomendar às Águas do Alto Minho a suspensão imediata de toda a faturação e a melhoria do serviço de atendimento ao público.

“As Águas do Alto Minho (AdAM) enquanto entidade responsável pela exploração e gestão do sistema de águas da região do Alto Minho e pela prestação de serviços de abastecimento e saneamento de águas residuais nos municípios de Arcos de Valdevez, Caminha, Paredes de Coura, Ponte de Lima, Valença, Viana do Castelo e Vila Nova de Cerveira foi constituída, como todos sabemos, no âmbito de uma parceria pública para a qual se assumiu, como um dos pressupostos fundamentais à sua criação, a garantia da qualidade do serviço prestado à população”, lê-se na proposta. Acrescentando que “quatro meses após a entrada em funcionamento das Águas do Alto Minho, existem uma série de insatisfações das quais temos conhecimento, que obviamente lamentamos, e para as quais solicitamos uma intervenção urgente”.

“As anomalias detetadas ao nível da faturação têm sido demasiado frequentes, para aquilo que seria neste momento admissível, atingindo um número significativo de consumidores e gerando um conjunto de incoerências que causam, por si só, indignação e insatisfação por parte dos mesmos relativamente ao serviço prestado. Assim, com o intuito de não continuar a gerar problemas a este nível, que incontornavelmente se irão acumular e obrigarão a um desperdício de energias e tempo na sua futura resolução, quer por parte dos munícipes quer por parte da própria AdAM, propomos que seja suspensa de imediato toda a faturação até esses erros serem cabalmente corrigidos, o mais urgentemente possível, devendo essa situação ser comunicada à população. A não tomada de uma posição firme relativamente a esta questão, pode trazer danos irreversíveis ao nível da confiança que os cidadãos depositam na nova empresa”, refere o Executivo de Ponte de Lima.

Aquele Município pede ainda a “suspensão imediata de toda a faturação até serem corrigidos todos os erros e anomalias ocorridas de forma sistemática, bem como, a entrada em funcionamento efetivo e eficaz de um atendimento telefónico que dê uma resposta cabal às solicitações da população num momento em que não se pode recorrer ao atendimento presencial”.

 

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