Por uma melhor freguesia…

No próximo dia 26 do corrente mês, os cidadãos de Chafé acorrerão às urnas para elegerem o próximo presidente da Junta de Freguesia. São candidatos, António Lima, que exerceu convenientemente dois mandatos, e Armando Costa, um enraizado cidadão dos quatro costados, que promete mais por Chafé.

Contudo, Chafé merece mais e melhor por parte da própria autarquia e da edilidade camarária. E deve ser dito que, no concelho, Chafé é a freguesia, extramuros, aquela que anualmente mais contribui a nível taxativo para o Município, e diga-se, ronda o milhão de euros.

O candidato, Armando Costa, Mais Por Chafé, ambiciona propor decisões mais dinâmicas em defesa da beleza da freguesia, atualmente bastante abandonada e, sobretudo, dinamizar o ato para a fixação de empresas de modo a criar mais emprego porque, geograficamente, Chafé está por excelência bem posicionada graças à nova via para o porto de mar.

Sustenta a necessidade de potenciar e aprofundar a relação dos eleitores com os órgãos autárquicos, hoje distantes, e na medida do possível implementar parceria com a Câmara Municipal para um serviço de Balcão Único na junta de freguesia. Estipular o projeto ORU, (Operação de Reabilitação Urbana), como se executa na cidade, acompanhar e apoiar os agricultores para o desenvolvimento da agricultura e do mercado biológico. Defender e incentivar a atividade piscatória no lugar da Amorosa e defender o património arqueológico único no concelho que está abandonado, como a necrópole de São João de Ester, a Mamoa e a Cista, além de apoiar a solidariedade social.

O candidato António Lima, Unidos Por Chafé, no essencial baseia-se no planeamento urbanístico, na reestruturação das vias e passeios, na rega dos jardins públicos e sobretudo, no embelezamento da área da Amorosa.

Insiste também na execução de um passeio ao longo da Avenida do Atlântico e da Estrada Velha da Amorosa; melhorar o parque de merendas e criar o parque de estacionamento para autocaravanas no lugar da Amorosa.

Deseja implantar a ciclovia pelo litoral entre Castelo do Neiva e Anha, além de manifestar o interesse em edificar uma Casa da Cultura e um pavilhão para armazenamento dos equipamentos da Junta. Procura melhorar as redes de água, de saneamento básico e do gás, mas também reativar as escavações da Necrópole S. João de Ester e redescobrir a Mamoa e a Cista, tudo em parceria com o Geoparque e a Câmara Municipal.

Pretende ainda criar um polidesportivo junto à Escola Básica EB1 e promover um Chafé Digital com (hotspots) de acesso livre à Internet em vários pontos da freguesia e, como sempre apoiar e fortalecer a solidariedade social.

História
No século passado no areal da praia da Amorosa havia uma frota pesqueira com quase duas dezenas de barcos, algumas jangadas e uma motora ancorada ao largo, esta pertencia ao avô de António Gomes, proprietário da Tasca do Gomes.

No entanto, nenhum dos protagonistas propôs extinguir a taxa anual (2,50 euros) cobrada para certificar a prova de vida aos conterrâneos emigrantes reformados, que consta de um carimbo e de uma assinatura. E ainda a supressão da taxa anual das sepulturas as quais, não obrigam a limpeza.

Redefinir em concreto os ancestrais limites entre Castelo do Neiva e São Romão. Reabilitando o acesso à caixa de água (em São Romão) mas, junto ao marco que delimita as freguesias de Chafé, Castelo do Neiva e São Romão.

Retirar da área de Chafé, as placas toponímicas de Castelo do Neiva, sobretudo no lugar do Lordelo e instaladas no mandato de Augusto Bandeira, Castelo do Neiva.

Criar um parque de estacionamento para autocarros junto ao litoral da Amorosa antiga, lembrando os grupos escolares e veraneantes do interior que, anualmente, vêm a banhos.
Criar o mapa da freguesia. Proceder, pelo menos trianual (abril, julho e dezembro?) à limpeza das valetas e bermas dos caminhos e estradas nos lugares do Lordelo, da Areia e Ruas da Amorosa, entre outros lugares.

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