Porfírio Silva lança “Imperativos de Memória”

Com um discurso extenso, mas permanentemente aplaudido, Manuel Curado, Prof. da Universidade do Minho, fez um elogio amplo e objetivo sobre o autor, que conhece de longa data, já que ambos, por várias vezes, participaram em iniciativas de caráter cultural.

Curado, num estilo onde pontificava a energia e a emoção, abordou o longo período (40 anos) da escrita de Porfírio Silva. Sabendo do que falava, já que tinha passado em revista boa parte dos muitos textos que o autor foi escrevendo em quatro décadas, não foi parco no encómio a uma escrita que primou pela objetividade e variedade de temas, onde nunca faltou profundidade e clareza nas abordagens.

O Professor salientou a diversidade de personalidades que autor foi trazendo ao conhecimento dos leitores, particularmente dos vianenses, muito tendo contribuído para que também ele próprio enriquecesse o seu conhecimento sobre muitos escritores do Alto Minho (referência particular para João da Rocha) que nos legaram obra abundante. Para Curado, as 40 crónicas que constam do livro – selecionadas por Nuno Rocha, editor, que manifestou o seu regozijo por tal –, num conjunto de 1200, são uma pequena amostra do labor de Porfírio Silva no domínio da escrita.

Porfírio Silva, emocionado, considerou, mais pelo valor intelectual, uma aula no seu melhor do Professor. Por isso lhe manifestou o seu reconhecimento, sem esquecer a vincada amizade que os une. Depois dos agradecimentos à Camara Municipal de Ponte de Lima, que patrocinou esta publicação através do Pelouro da cultura, em tom ameno e familiar, já que se considerava entre amigos que muito estima, Porfírio falou do seu percurso no campo da escrita e da vontade que nele pontificou em fazer justiça, na esmagadora maioria a causas e aos servidores de causas. Da sua intervenção para uma plateia atenta e participada, ressaltou, como fator principal, que a escrita tem sido o complemento indispensável ao quotidiano da sua vida profissional e particular. Com um agradecimento sentido a todos os presentes – onde o intimismo esteve permanentemente presente –, particularmente ao Coro do Grupo de Danças e Cantares de Perre, que enriqueceu a sessão, seguiu-se uma sessão de autógrafos.  

        PJ

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