Porque partiste!?

Nada previa este desfecho trágico, para ti e para todos nós. Em nenhum momento pensamos que nos irias deixar assim de repente. Deus sabe o quanto te amávamos; Deus sabe o grande sofrimento por que passamos, mas porque lhe fazias falta para outra missão mais importante, assim de repente te chamou.

Jamais, meu sobrinho, sairás do nosso coração. É com amor no meu pensamento, que te rendo – aqui neste jornal onde o teu avô Juvenal labutou uma vida inteira, assim como o teu adorado tio Luciano – esta pequena homenagem. Disso és merecedor, pela tua bondade para com todos, pelo teu sorriso sempre com a melhor disposição.

Desde pequeno que foste sempre o nosso pequeno Óscar. Soubemos acolher-te com amor e carinho no nosso seio. Soubeste pela vida fora granjear amigos, que hoje te sentem no seu coração. Pessoas que não te conheciam de todo falam de ti com amor, com o mesmo amor que as tratavas ao balcão do teu trabalho. Estavas sempre na linha da frente para acudir a qualquer problema surgido com os teus tios, que sempre estiveram contigo. Por isso, sabemos o quanto amigo eras de nós.

Sabíamos e recordamos o quanto nos respeitavas e os conselhos que nos davas. E tantas foram as conversas que tivemos, nas quais também demonstravas como igualmente sentias os nossos aconselhamentos. Para nós, pela vida fora, até que aconteça a nossa partida para nos juntarmos a ti, tal como sempre foste, continuarás a ser o nosso Óscarinho.

Estarás no seio de Deus e em paz, porque, pela tua imensa bondade, bem o mereces.
Até qualquer dia, meu querido sobrinho.
Bernardo Sousa

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