Portugal registou a primeira morte devido ao vírus ‘monkeypox’, atualmente designado de mpox, em janeiro. A informação foi confirmada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) no seu relatório mensal, de 30 de maio.
Segundo o documento, a vítima era um jovem de 23 anos, que tinha sido diagnosticado com mpox em setembro de 2022, VIH positivo e não aderente à terapêutica antirretroviral com imunossupressão avançada.
“Em abril de 2023, foi confirmado um caso fatal num indivíduo do sexo masculino com 23 anos, VIH positivo, não aderente à terapêutica antirretroviral e com imunossupressão avançada, que apresentou um quadro raro de doença progressiva e disseminada, com diagnóstico de mpox em setembro de 2022 e que veio a falecer em janeiro de 2023”, lê-se.
De sublinhar que os primeiros casos foram diagnosticados em Portugal em maio do ano passado. De acordo com a DGS, o país não regista novos casos de infeção humana com o vírus mpox desde 27 de março de 2023.
No total, e até 28 de maio, “foram identificados 953 casos confirmados laboratorialmente”.
Sublinhe-se que, apesar de a Organização Mundial de Saúde já ter declarado o fim desta emergência de âmbito internacional, o Ministério da Saúde tem definido como prioridade a promoção da vacinação dos grupos elegíveis, uma vez que o vírus permanece em circulação.
A vacinação contra a mpox está disponível em centros de saúde e associações de base comunitária, estando a informação disponível no ‘site’ da DGS.
N.A.M.