Preços do Imobiliário de Viana do Castelo aumentaram em julho

O ano de 2021 revela já alguns sinais positivos de recuperação económica. Ainda que os efeitos a longo prazo da pandemia sejam incógnitos para a larga maioria de nós, existem alguns indicadores cujo desempenho notável dão a entender um crescimento a longo prazo.

Poucas áreas de interesse económico terão tanta relevância e números tão impressionantes de observar ao longo deste período em particular como o imobiliário nacional. Com foco particularmente nas zonas onde a procura turística tem maior incidência – Lisboa, Porto, Faro e Região Autónoma da Madeira – a pressão de subida de preços alastra já a outros distritos do país.

A duas velocidades, é certo, com um interior que se pauta por discrepâncias bastante acentuadas em relação ao litoral, mas onde podemos convergir num único ponto: o mercado de habitação a preços económicos começa a escassear.

O Caso Particular de Viana do Castelo

Também Viana do Castelo beneficiou do desempenho positivo do mercado imobiliário nacional. Em parte graças às suas excelentes condições, as quais apelam à maioria das famílias em busca de uma nova habitação.

Todos aqueles que desejam comprar casa em Viana do Castelo atualmente, encaram um preço médio de venda que em julho deste ano se fixou nos €220.291. Este representa uma subida de 0,3% em relação ao mês anterior, altura em que se transacionava um valor médio de €219.750.

O futuro não aparenta criar maior disponibilidade de habitação a curto e médio prazo, motivo pelo qual o aumento de preços poderá ser uma tendência de difícil inversão. Estas são por um lado excelentes notícias para quem deseja vender um imóvel e preocupantes para quem tenciona encontrar uma nova casa dentro de um orçamento limitado.

As Diferentes Velocidades do Imobiliário em Portugal

Já o havíamos mencionado anteriormente. Apesar dos valores praticados em Viana do Castelo já se começarem a pautar pela média-alta em comparação com o restante território nacional, ainda se encontram muito distantes daqueles praticados na capital.

Lisboa, atualmente a rondar valores médios de venda de €600.000 aos quais se juntam Porto e Faro acabam por criar uma pressão acrescida nos restantes distritos onde as condições de habitabilidade ainda são relativamente apelativas.

Apenas o interior mais profundo, como é o caso da Guarda, continua a registar valores económicos na hora de adquirir uma nova casa. Infelizmente e por muitos bons argumentos que o distrito possua, é-lhe impossível competir com outros como Leiria ou Santarém.

Poucos cenários parecem conseguir impedir o percurso notável do mercado imobiliário português. Se até 2019 era a elevada procura turística que ditava os valores praticados, atualmente é um misto de expetativa na retoma e um mercado de luxo que empurram esses mesmos valores para números nunca antes vistos.

Dependendo da perspetiva que nos toque, estas podem ser excelentes notícias ou impeditivas de partir em busca de uma nova habitação em alguns dos principais centros urbanos. Algo aparenta ser consensual: num país onde tantas vezes faltam exemplos sólidos de bom desempenho económico, o imobiliário tem ainda algumas lições valiosas a partilhar.

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