Prédio Coutinho classificado como “imóvel de interesse público”

Foi formalizada, junto da Direção Geral do Património Cultural, uma candidatura do Prédio Coutinho a “imóvel de interese público”. Nela se considera um “dever cívico” impedir a sua demolição.

O arquiteto Fernando Maia Pinto, antiga diretor da Escola Superior Artística do Porto e Museu do Douro, é o primeiro subscritor da moção. Entre os outros signatários, estão Manuel Monteiro, professor universitário e antigo presidente do CDS-PP; Joaquim Letria, jornalista; José Ribeiro e Castro, advogado e antigo presidente do CDS-PP; e Jorge Estrela Ribeiro de Melo, professor catedrático.

“O Prédio Coutinho, projetado pelo arquiteto Eduardo Coimbra de Brito, constitui um dos exemplares mais significativos da transição dos conceitos de gestão e reabilitação urbana adotados pelo Estado Novo para os conceitos a serem aplicados no pós 25 de Abril”, consideram os subscritores.

“A candidatura encontra suporte técnico e legal em vários artigos, quer da Constituição da República Portuguesa, quer da Convenção para a Salvaguarda do Património Arquitetónico da Europa, assim como no Tratado da União Europeia, na Recomendação de Paris, entre muitos outros”, consideram.

O objetivo de demolir o imóvel foi anunciado em 2000, no âmbito do programa Polis. Estima-se que, nestes 18 anos, os processo tenha já implicado custos em “cerca de 30 milhões de euros”. Neste momento, está suspenso desde janeiro, aguardando decisão judicial da providência cautelar movida pelos que ainda lá moram.

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