Prédio Coutinho sem eletricidade

Os moradores do prédio Coutinho mantém-se no interior, apesar de nas últimas horas ter sido cortada a luz elétrica das frações e terem “parado os elevadores nas garagens”. O advogado fala de “crime de abuso de poder”. O autarca vianense informa que se algo acontecer responsabilizará “criminalmente os mandatários” dos moradores.

“Foi interrompido o fornecimento de eletricidade às frações, algo que nunca julguei que a VianaPolis se atrevesse a fazer”, explicou, aos jornalistas, Magalhães Sant`Ana. O advogado conta que “ainda há bocado foi necessária a intervenção do INEM para uma senhora”. Adiantando que “este é um crime de abuso de poder pelos decisores da VianaPolis e um atentado ao Estado de Direito. Responsabilizaremos criminalmente a VinaPolis por tudo que acontecer que possa causar danos aos nossos constituintes”.Manifestando que “estamos a exercer o nosso trabalho com todo o zelo e pelo interesse das pessoas”.

Magalhães Sant`Ana explica que “as pessoas estão a aguardar serenamente as decisões judiciais. Está intentada uma ação de reversão da expropriação, foi admitida uma intimidação para proteção de direitos, liberdades e garantias e está em curso uma providência cautelar, que ainda não teve despacho do tribunal e que tem sofrido algumas demoras por razões que não posso revelar. As pessoas estão a aguardar serenamente”.

Às 17h58, a VianaPolis enviou um comunicado a anunciar o corte da eletricidade. “A partir das 17 horas de hoje, dia 27 de junho, a VianaPolis não garante os cómodos, nomeadamente eletricidade e elevadores”. E explicava que “a Sociedade VianaPolis poderá iniciar, a todo o momento, ações de desconstrução do edifício”.

José Maria Costa manifestava que “a Sociedade VianaPolis tem observado, nos últimos dias, uma conduta considerada inadequada dos deveres para com a comunidade por parte dos mandatários dos ocupantes do Edifício Jardim”. Acrescentando que “avançamos com uma participação à Ordem dos Advogados pelo incumprimento da conduta profissional e deontológica dos moradores dos ocupantes do Edifício Jardim”.

O INEM foi chamado ao final da tarde para assistir uma moradora, que tem problemas respiratórios. A referida já se encontra “medicada” e “estabilizada”.

 

 

 

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