Presidente do IPVC: 2025 será o ano de aproveitar oportunidades e projetar desafios

O presidente do Politécnico de Viana do Castelo (IPVC), Carlos Rodrigues, destacou os marcos alcançados em 2024, entre os quais a integração na Universidade Europeia SUNRISE, a modernização de infraestruturas e o reforço da oferta formativa. Apesar dos desafios demográficos e da crise no alojamento estudantil, a instituição entra em 2025 com confiança renovada e uma visão ambiciosa para o futuro.

O Politécnico de Viana do Castelo encerra 2024 com um balanço positivo, marcado por conquistas significativas que reafirmam o seu papel enquanto referência no ensino superior politécnico em Portugal. Com os olhos postos no futuro, a instituição prepara-se para enfrentar os desafios de 2025 com determinação e ambição.

Carlos Rodrigues, presidente do Politécnico de Viana do Castelo, afirma que o ano que agora termina foi “um ano que espelhou a dedicação e o profissionalismo de toda a comunidade académica do IPVC, evidenciado pelos avanços no ensino, na inovação, na sustentabilidade e na internacionalização.” O Politécnico de Viana do Castelo é, hoje, “uma instituição mais preparada para responder às exigências de um mundo em constante transformação.”

Entre as iniciativas de maior relevo está a integração do IPVC na Universidade Europeia SUNRISE, um consórcio transnacional que reúne instituições de ensino superior de oito países. “A nossa adesão ao consórcio SUNRISE foi um marco histórico, colocando-nos numa rede internacional de colaboração que potencia a inovação, a mobilidade, o intercâmbio de pessoas e de boas práticas, e o desenvolvimento de graus conjuntos e duplos graus.” Nas palavras de Carlos Rodrigues, a integração do IPVC numa Universidade Europeia traduz o “reconhecimento da qualidade” do trabalho desenvolvido pela Instituição. “Foi uma afirmação do nosso compromisso em preparar estudantes e docentes para um mundo cada vez mais global e interligado.”

Os projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) foram outro dos motores de transformação em 2024, permitindo ao Politécnico de Viana do Castelo avançar na modernização de infraestruturas e na criação de novas oportunidades formativas. Cursos inovadores, orientados para a economia azul e as tecnologias digitais, reforçaram a capacidade do IPVC de antecipar as necessidades de um mercado de trabalho em constante mutação e evolução.

No campo da sustentabilidade, o Politécnico de Viana do Castelo voltou a destacar-se em rankings internacionais, reafirmando a sua posição como Instituição responsável e ambientalmente consciente. “Este reconhecimento não é apenas uma conquista institucional; é um reflexo do compromisso coletivo da comunidade IPVC em criar um impacto positivo e duradouro”, afirmou Carlos Rodrigues.

No balanço a 2024, o presidente do Politécnico de Viana do Castelo recorda também a implementação de um novo Modelo Pedagógico, que flexibiliza currículos, explora novas metodologias de ensino e adapta a oferta formativa. “Esta evolução pedagógica reforça o compromisso com a qualidade do ensino e prepara o IPVC para responder às tendências emergentes na educação superior.”

Desafios de 2024 e perspetivas para 2025

Apesar dos progressos, das conquistas e dos passos sólidos, o ano de 2024 trouxe também desafios, como o declínio demográfico, que exigirá “soluções criativas e eficazes”, e a crise no alojamento estudantil. O trabalho tem sido “árduo”, garante Carlos Rodrigues, sempre com o horizonte focado na captação e retenção de estudantes, ao mesmo tempo que tem sido também preocupação da Instituição encontrar “soluções para proporcionar condições dignas de habitação.”

Outro tema que marcará o futuro a curto prazo é a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), que poderá abrir caminho para a transição do IPVC para o estatuto de universidade politécnica, a integração em consórcios e poderá também contemplar um novo modelo de eleição dos reitores e presidentes das universidades e politécnicos, respetivamente. “Esta possível mudança traz responsabilidades acrescidas e reforça a necessidade de demonstrarmos a nossa capacidade, já reconhecida, na investigação aplicada e na ligação ao tecido empresarial”, aponta o presidente do Politécnico de Viana do Castelo.

A internacionalização continuará a ser uma prioridade em 2025, com o objetivo claro de ampliar parcerias e projetos transnacionais. O consórcio SUNRISE terá um papel estruturante neste esforço, permitindo ao IPVC reforçar a sua presença nas grandes agendas europeias e globais de inovação e investigação. “A capacidade de atrair estudantes e investigadores internacionais será igualmente um indicador-chave do nosso sucesso nesta área”, descreve o presidente do IPVC.

Para além disso, a criação de novos centros de transferência tecnológica será uma aposta estratégica do Politécnico de Viana do Castelo para fortalecer a ligação ao setor produtivo e impulsionar a inovação e o desenvolvimento local e regional.

Mensagem de gratidão e ambição para o futuro

Consciente dos passos dados de forma sólida e consistente, Carlos Rodrigues acredita que o caminho se mantém na construção de “um IPVC mais forte, inovador e inspirador”, que nunca irá prescindir do apoio de todos os estudantes, investigadores, docentes e não docentes. O vosso trabalho é a base das nossas conquistas e a garantia de um futuro promissor”, conclui Carlos Rodrigues.

Com 2025 no horizonte, o IPVC mantém a ambição de continuar a transformar desafios em oportunidades, consolidando-se como uma Instituição líder no panorama do ensino superior em Portugal.

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