O primeiro-ministro, António Costa, marcou presença, na tarde da última segunda-feira, no lançamento da primeira pedra e na apresentação do terceiro investimento da BorgWarner em Viana do Castelo, que representará um reforço de 25 milhões de euros e que, segundo o anunciado, vai gerar 300 novos empregos na unidade industrial que está a crescer no Parque Empresarial de Lanheses, a juntar-se aos cerca de mil funcionários da empresa americana.
Na cerimónia, que contou também com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, foi apresentada a nova fábrica da multinacional americana, que corresponde a um edifício com cerca de 17 mil m2. A unidade vai começar a produzir motores elétricos para o setor automóvel em 2023 e resulta da aposta na transição energética, estimando que, em 2030, “45% do negócio da BorgWarner estará centrado na produção de motores elétricos”.
O primeiro-ministro referiu que este novo investimento é um “sinal de confiança” dos promotores internacionais em Portugal. Para António Costa, a nova fábrica “é um investimento que tem os olhos postos no futuro. Vejo este investimento como mais um bom sinal de como podermos estar na liderança no processo de mutação civilizacional que o combate às alterações climáticas vai implicar. Não estamos à espera que acabem os motores a combustão, estamos, felizmente, a acolher as empresas que estão a investir nos motores do futuro e que assegurarão um novo futuro à indústria automóvel”, realçou.
O presidente da Câmara recordou que a primeira fábrica da BorgWarner em Viana do Castelo foi inaugurada em novembro de 2014, prevendo-se a criação à época de 650 postos de trabalho. A fábrica inicial foi entretanto ampliada e alargada a 1.000 funcionários, num percurso que tem sido pautado por uma “relação virtuosa” entre a BorgWarner e o Município.
José Maria Costa referiu que o Parque Empresarial de Lanheses emprega atualmente cerca de 2.400 pessoas, acolhe 11 investimentos industriais e prepara-se para novos empreendimentos a breve prazo.