Mais de quatro mil sensores de incêndio em habitação vão ser distribuídos pelos 10 concelhos do distrito. Esta ação surge depois de nos últimos cinco anos se registarem no Alto Minho 889 ocorrências de incêndios habitacionais.
“Tendo por base os números relatados, os perigos existentes e o especialíssimo contexto imposto pela covid-19, a Comissão Distrital de Proteção Civil decidiu avançar com uma campanha de sensibilização e mitigação do risco junto da população do distrito de Viana do Castelo, alertando para os riscos de um comportamento desadequado e negligente no uso de materiais de calefação, nomeadamente quanto ao manuseamento de lareiras, fornos a lenha, salamandras, aquecedores a óleo e outros ou termoventiladores”, explica fonte da Subcomissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo.
O presidente da Comissão Distrital de Proteção Civil de Viana do Castelo explicou que “esta iniciativa dá resposta a um problema que tem estado algo escondido atrás do clamor público que resultam do drama dos incêndios florestais, mas que existe e tem dimensão e consequências muito graves”. Miguel Alves acrescenta que “é nosso dever alertar para os perigos do manuseamento errado de fogo ou de equipamentos de calefação, olhando para a população mais idosa das aldeias mais isoladas. Vamos informar melhor, mas vamos também dar instrumentos de alerta às pessoas, de acordo com a identificação feita pelas autarquias, com o objetivo de evitar danos materiais e, em última análise, salvar vidas humanas”.