“Queremos que os nossos velhos morram saciados de dias”

No último sábado, no Teatro Sá de Miranda, aconteceu a sessão de abertura das jornadas de debate “Honra os teus velhos!”. O presidente da Fundação defendia a mudança de paradigma e a valorização da velhice.

José Carvalhido da Ponte considerava que “deixamos [a sociedade moderna] de valorizar o depósito de conhecimento e experiência”. Para o presidente da Fundação “urge que nos reconciliemos com os velhos, pois, segundo Bento XVI, são um tesouro que não podemos roubar às novas gerações”.

No encerramento da sessão, que contou também com intervenções do presidente do Conselho de Administração da Caixa Central (Licínio Pina), José Carvalhido da Ponte propunha que “os nossos velhos se orgulhem com as nossas palavras, atos e comportamentos. E sintam-se como membros efetivos das nossas famílias”.

“A velhice é um problema da modernidade. Se nos últimos anos, o país apostou na primeira infância, o que é verdade é que não se apostou, no que hoje chamamos ERPI´s, nos espaços para idosos”, explicava o presidente da Fundação. Acrescentando que o projeto Humanitas das Neves está em processo de candidatura para financiamento europeu.

O autarca vianense manifestava o interesse das jornadas, constatando que “dentro de 30 anos, Portugal terá apenas cerca de seis milhões de habitantes”. José Maria Costa sublinhava que “todos somos convocados a debater este assunto. Temos de ver qual o futuro que queremos para os nossos idosos”. O autarca socialista informava ainda que haverá nos próximos quatro/cinco anos uma “sobreposição” de fundos comunitários, e cujo foco é as questões de saúde e sociais.

O próximo debate, inserido nas jornadas, acontece no próximo dia 18 de junho, e terá como tema “A Emergência da Economia Social: Abordagem ao terceiro setor”.

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