O modelo de crescimento económico atual é tido o principal responsável pela perda acelerada de biodiversidade e o colapso dos ecossistemas está entre as principais ameaças que a humanidade enfrentará na próxima década.Por outro lado, a mediatização excessiva da vida contemporânea, a velocidade e quantidade de informação a que todos estamos expostos, exige mais competências tecnológicas e diminui a capacidade de reflexão e de construção de pensamento crítico, sobretudo em crianças e jovens em processos de crescimento intelectual.
Nesse sentido e uma vez que as escolas e instituições de ensino estão sujeitas ao cumprimento de programas letivos, cada vez mais multidisciplinares, embora com recursos limitados e assentes em metodologias pedagógicas tradicionais, nas quais a transmissão oral prevalece e o uso das tecnologias de informação é meramente usada como uma ferramenta instrumental, um colega de comunicação local decidiu “contribuir no projeto educativo dos mais jovens com um conjunto de iniciativas práticas que visam promover a educação para a literacia digital, sustentabilidade e comunicação”, nomeadamente “através de atividades de educação mediática e educação para a sustentabilidade para jovens, do 2.º ciclo do concelho de Viana do Castelo. A foto documenta a ação desenvolvida na Escola Pintor José de Brito, em Santa Marta de Portuzelo.
“Na grande maioria das vezes, as fontes de informação são os manuais escolares e a construção do conhecimento baseia-se na memorização, repetição e formatação do pensamento, não havendo espaço para o estímulo à busca de informação, debate de ideias e autonomia para construir formas alternativas de construção do conhecimento científico”, refere Sofia Marinho, a coordenadora pedagógica do projeto.
D. V.