Renovação da Linha Férrea – Quando?, Como?

Vai por aí uma discussão acesa sobre a modernização do transporte ferroviário e das respetivas linhas, mas tal discussão passa ao lado das populações, mesmo daquelas e daqueles que são proprietários confinantes com tais infra estruturas que, em muitos casos, poderão vir a ser afetados pelas obras a realizar, se é que se vão mesmo realizar!
Mas, como “mais vale prevenir, do que remediar”, valerá a pena trazer à luz as preocupações que muitos manifestam e para as quais ainda não chegaram quaisquer explicações e, ou, informações.

Vai ou não haver eletrificação da via, no troço que atravessa o concelho de Vila Nova de Cerveira e as nossas freguesias? Nesse mesmo espaço, em algum caso haverá duplicação da via? Está ou não previsto um acesso próprio à zona industrial de (Campos/Vila Meã) V. N. Cerveira?

Eo que dizer da tal plataforma técnica de que se fala, a instalar em território da freguesia de Campos? Nada, pois todos por cá estamos a léguas de conhecer o local da sua localização e o possível projeto, se é que existe!

Com o arranjo da via e a modernização do material circulante decerto que o ruído do comboio diminuirá e a velocidade aumentará, ora, se assim for, é lógico que se procure encontrar formas de mais segurança, impondo-se por isso, providenciar mais e novas formas de travessia da via, de modo a evitar acidentes e a dissuadir as pessoas de se aventurarem a atravessar a linha em locais não previstos pelo que, em Campos, se impõe repor, pelo menos, mais duas passagens inferiores, uma na zona do Arieiro de acesso à zona agrícola e ribeirinha, e outra no Regueirinho de acesso ao campo de futebol e à Ecovia, pois aquando da supressão das passagens de nível entre a Furna e a Carvalha foram suprimidas nove passagens de nível, substituídas por um viaduto e uma passagem superior num espaço de dois quilómeros e meio, o que causa imensos transtornos e prejuízos às pessoas. Tal pode e deve ser corrigido com as novas obras a realizar, devendo essas passagens ser de circulação de sentido em alternância! (tal como acontece na sede do Concelho).

Ejá agora porque será que aos passageiros com mobilidade reduzida, para Norte de Viana do Castelo, não são asseguradas as devidas condições que lhes permitam viajar com as condições que a Lei impõe? Também aqui cabe às autarquias e aos autarcas erguerem a sua voz e exigirem que tal seja corrigido pois muitos dos nossos conterrâneos veem-se impedidos de viajar por existir tal limitação!

Seria importante que houvesse um amplo esclarecimento sobre as obras que se poderão vir a realizar e sobre as consequências que poderão surgir nas povoações a atravessar e, já agora, os benefícios que todos poderemos vir a colher das modificações que vão acontecer!

 

Roleira Marinho

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