Renovação da Sala de Ouro do Museu do Traje é homenagem ao “tradicional e autêntico”

A secretária de Estado do Turismo, Rita Marques, visitou o Museu do Traje de Viana do Castelo para conhecer a renovada Sala do Ouro e para assistir à apresentação do catálogo “Viana do Castelo e a Tradicional Ourivesaria Portuguesa”, da autoria de Rosa Maria Mota, agora disponível em português ou inglês.

Para o presidente da Câmara Municipal, “esta Sala do Ouro sofreu uma importante remodelação para acrescentar ainda mais valor às peças que guarda”. José Maria Costa indica que “Viana do Castelo é a montra do ouro português e é provavelmente responsável pela venda de boa parte do ouro tradicional português graças à beleza das nossas mordomas e ao trabalho que a Comissão de Festas tem feito na divulgação e internacionalização da Romaria d’Agonia”.

A secretária de Estado do Turismo manifesta que o Museu do Traje se apresenta como “um testemunho vivo e uma demonstração do muito orgulho por todos aqueles que desenvolvem funções em torno da autenticidade”. Rita Marques explica que “aquilo que é único, tradicional e autêntico é sempre uma mais-valia para o turismo”.

“Viana do Castelo abriu o cofre que é a Sala do Ouro abrindo o coração, revelando as suas riquezas e valorizando a sua autenticidade”, assegura.

A autora do livro e do catálogo, Rosa Mota, salienta que a Sala do Ouro “faz a ligação entre a cultura e o turismo porque quando o visitante vê algo, também aprende, sendo esta uma forma de disseminação do conhecimento que valoriza a relação entre a ourivesaria popular e Viana do Castelo”.

O comissário da candidatura de Viana do Castelo a Capital Europeia da Cultura 2027, Gonçalo Vasconcelos e Sousa, realça que “um dos eixos fundamentais da candidatura é a sua identidade, o Traje e o Ouro, que são duas realidades desta mesma identidade”. O comissário frisa que apesar de serem duas realidades dissociáveis, “se unem num casamento perfeito”.

Na renovada Sala do Ouro podem ser encontradas as peças que mais marcam a cidade, como os Colares de Contas, o Coração de Viana, o Cordão e a Cruz de Resplendor. Assim como, os Colares de Gramalheira podem ser vistos, tal como as Borboletas, os Relicários, as Libras e Medalhas, os brincos mais típicos de Viana do Castelo. O cofre guarda ainda peças do século XX e ourivesaria masculina. A exposição compreende peças da Fundação Eduardo Freitas, que resulta de uma doação de Manuel Freitas a Viana do Castelo.

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