Requalificação do Portinho de Vila Praia de Âncora vai ser apresentado em julho

A secretária de Estado das Pescas, Teresa Coelho, informou a Câmara Municipal de Caminha que o Estudo de Reconfiguração do Portinho de Vila Praia de Âncora encontra-se concluído e pronto a ser apresentado e debatido com a comunidade de pescadores locais, com a Câmara e com a Junta de Freguesia. A apresentação do Estudo será realizada no próximo dia 06 de julho, pelas 14h30, no Cineteatro dos Bombeiros Voluntários de Vila Praia de Âncora, com a participação do Diretor Geral da Direção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos – DRGM, José Simão, e com a Secretária de Estado das Pescas.

A reconfiguração do Portinho de Vila Praia de Âncora tem por objetivo minimizar as condições de assoreamento verificadas atualmente neste porto e reduzir substancialmente as operações de dragagem de manutenção, e, sobretudo, melhorar as condições de segurança para as embarcações no acesso ao porto, permitindo-se, assim, que os operadores e armadores conseguiam fazer a sua descarga do pescado em melhores condições.

Rui Lages, presidente da Câmara Municipal, referiu que “este é um estudo aguardado e ansiado há mais de uma década. Vila Praia de Âncora e os seus pescadores necessitam efetivamente de uma resposta que lhes permita trabalhar em segurança, em maiores períodos de tempo, mas este estudo permitirá também atrair os armadores que, sendo locais, fruto das condições do atual porto de mar têm de operar e descarregar em Espanha, levando toda uma economia para o país vizinho. Este estudo é mais um passo dado na concretização de um objetivo que é partilhado também pela Associação de Pescadores de Vila Praia de Âncora, que sempre pugnou por este trabalho”.

Recorde-se que, em maio de 2021, o então ministro do Mar, Ricardo Serrão Santos, em visita a Vila Praia de Âncora, prometeu a execução do estudo da reconfiguração do Porto de Mar de Vila Praia de Âncora, com um novo layout.

“Com este estudo em mãos teremos agora a possibilidade de lutar por meios de financiamento para a concretização do projeto que vier a ser escolhido como a solução mais viável e eficaz para a comunidade piscatória. Teremos todos de saber trabalhar em conjunto: Governo, Câmara Municipal e organismos desconcentrados do Estado por forma a encontrarmos os mecanismos que materializem o estudo no terreno”, sublinhou ainda Rui Lages.

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