Restaurante devoluto?

Aconteceu através das redes sociais tomarmos conhecimento que o restaurante da praia de Carreço poderia estar em estado devoluto. Esta situação anormal causou-nos imensa surpresa e diga-se mesmo que provocou-nos um certo mal-estar interior e até uns laivos de indignação, pois tratando-se de um imóvel concebido para a melhor estada e fruição dos seus clientes, situado num local privilegiado com excelentes acessos e apoiado por um ótimo parque de estacionamento, encontrar-se em tais circunstâncias no mínimo torna-se caricato.

Perante tal situação e para clarificar se efetivamente o restaurante se encontra em estado devoluto ou não, abordamos a entidade locadora neste caso a Junta de Freguesia de Carreço, que gentilmente nos atendeu e prestou-nos as informações necessárias para o esclarecimento da situação.

Sobre o fecho e para quando está prevista a reabertura do restaurante, a Junta informou-nos que “o locatário depois de terminar a época balnear fechou o restaurante por um período de 15 dias de férias, como consta do respetivo contrato”. Informou-nos também que “presentemente ainda não reabriu devido às inundações, alegadas pelo locatário, causadas pelo temporal”. Quanto à situação de tesouraria, o presidente da Junta, Eng.o João Pinho foi claro ao dizer que “as rendas estão em dia, a questão não é de tesouraria”. 

A reabertura do restaurante é pois a questão pertinente, e a Junta de Freguesia está a tentar que o mesmo aconteça no mais curto espaço de tempo. Já com este trabalho no prelo a Junta de Freguesia informou-nos que teve nesse preciso momento “a garantia do locatário que vai reabrir o restaurante entre 01 e 10 de abril próximo”. Quanto a nós oxalá isso aconteça no mais curto espaço de tempo possível.

Ainda não foi desta que uma unidade de hotelaria assentou arraiais na praia da nossa freguesia, dizemos que ainda não foi desta porque já está provado que não estamos no presente com profissionais para isso, mas não restam dúvidas que o ponto fulcral do fracasso hoteleiro em Carreço é a falta de profissionalismo. Ainda não apareceu o profissional digno desse nome, capaz de ultrapassar esta lacuna hoteleira na nossa freguesia, a qual é duplamente prejudicial para Carreço e para o próprio comércio. Apareça o profissional competente e conhecedor da matéria e veremos então como é que as coisas funcionam. 

Sem dúvida alguma é bom recordar vivências do tempo do bar Tabuinhas, as tertúlias ali vividas marcaram um período da nossa existência que recordamos com imensas saudades. 

O bar do Redondo também foi outro que nos deixou as suas marcas dos convívios ali passados, mas tudo isso foi inconsequente em termos de uma implantação sólida e duradoura dos serviços hoteleiros na praia de Carreço.

 

 

Fogo no monte

Mais uma vez houve a tentativa de pôr a serra de Santa Luzia a arder, a partir do nosso monte. 

Desta vez foi no passado domingo de Carnaval. Eram cerca das 14 horas quando começou o monte de Carreço a arder nos locais da Porqueira e do Lajão, mais concretamente para quem não localiza no terreno estes nomes, foi no monte do lugar de Troviscoso. 

Foi graças à observação casual e responsável de um morador que deu a informação de monte a arder ao presidente da Junta e aos Bombeiros. Estes intervieram rapidamente e depois do respetivo combate ao fogo deram-no por controlado cerca das 20 horas. 

No espaço de tempo de cinco anos verificamos três tentativas de incendiar o nosso monte, o que equivale dizer, incendiar a Serra de Santa Luzia. A primeira foi ao monte do lugar de Paçô, em 21 agosto de 2018, decorriam as festas da Senhora d’Agonia, a segunda, em 23 de março de 2021, era o início da primavera, ambas aqui noticiadas nestas colunas. Agora mais esta em 19 de março, na tarde de domingo de Carnaval. Parecem muitas coincidências.

Estão de parabéns todos quantos intervieram na cadeia de combate ao fogo, desde aquele que despendeu o seu menor esforço até àquele que mais se sacrificou. 

Bem-hajam todos.  

 

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