A Romaria de Nossa Senhora da Agonia pode este ano não sair à rua. A concretizar-se, será a primeira vez de que há memória nos 248 anos da mesma. Segundo nota difundida pelo Município, estão previstas, sobretudo, celebrações litúrgicas a que os devotos apenas poderão assistir pelos meios de comunicação ou Internet.
A nota foi difundida após uma reunião, na última semana, em que participaram o presidente e respetiva Comissão Executiva das Festas de Nª Srª da Agonia, a VianaFestas, a Real Confraria de Nª Srª da Agonia, a presidente da VianaFestas, o pároco de Monserrate e o presidente da Câmara.
Nela se diz que se tiveram em conta, no contexto da pandemia, “informações emanadas pelas autoridades de saúde, as orientações do Governo relativamente a eventos públicos ou em espaço público e também as orientações do Bispo Diocesano e da Conferência Episcopal Portuguesa”.
Também se afirma, sem adiantar ainda pormenores, que se irão “preparar um conjunto de propostas, utilizando os mesmos meios digitais e de comunicação” de modo a que, acrescenta-se, “possam ser assinalados os momentos altos da programação”.
Entretanto, a CIM Alto Minho, que integra os 10 municípios do distrito de Viana do Castelo, deu conta de que, não iria “autorizar qualquer licença para romarias, festas e eventos similares que decorram até final de setembro”. Segundo refere, para tal entendimento, houve uma reunião em que esteve presente o presidente da ULSAM, o delegado de Saúde do Alto Minho, a diretora do Centro Distrital da Segurança Social e o comandante distrital da Proteção Civil.