São vários os gestos altruístas e de solidariedade, nestes tempos de pandemia provocada pela Covid-19. Da Junta de Freguesia recebemos a comunicação de que a Sambiental, empresa da área do saneamento, com sede em Santa Marta de Portuzelo, acedeu ao desafio lançado pela autarquia e colabora nas medidas de higienização.
Para tal, fez a oferta de equipamento, já colocado ao serviço da população na caixa MB e no cemitério. Trata-se de uma colaboração que o executivo muito agradece e que nos apraz registar.
VOTO DE LOUVOR
Na reunião de maio, o executivo da Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo aprovou um voto de louvor e de reconhecimento às instituições que se têm unido no combate às graves consequências provocadas pela COVID-19, destacando o papel da Câmara Municipal de Viana do Castelo, dos profissionais de saúde da Unidade de Saúde Familiar Cuidarte, Movimento de Caridade Cristã, Associação Guias de Portugal, Centro Social e Paroquial de Santa Marta de Portuzelo, Agrupamento de Escolas Pintor José de Brito, funcionários da Junta de Freguesia de Santa Marta de Portuzelo e todos os voluntários particulares e institucionais pelo trabalho, generosidade e empenho demonstrados todos os dias.
Às instituições contempladas, a Junta de Freguesia associa, também, a UCC – Unidade de Cuidados da Comunidade de Viana do Castelo e Polo da UCSP de Santa Marta de Portuzelo, o que fará em oportuna reunião do executivo, reformulando o voto de louvor, entretanto aprovado. Pelo lapso, pede desculpa aos profissionais que as servem.
GRUPO FOLCLÓRICO – 80 ANOS
No dia 28 de maio, o Grupo Folclórico comemorou 80 ricos anos do seu nascimento, com aprazível originalidade, atento o contexto do “novo normal” a que a Covid-19 a todos obriga.
Na nossa simples homenagem e com votos de promissora longevidade partilhamos, com a devida vénia, parte das suas emoções: «É o vira que nos une.
O vira que dançamos de braços no ar. O vira que nos faz rodopiar na chinela. O vira que viramos a cada página escrita da nossa história. O vira que nos faz dar voltas e voltas e voltar sempre às origens.
É um vira velho na idade. É um vira novo no espírito. É um vira que vira e torna a virar.
Passamos pelos altos e baixos que oito décadas trazem na bagagem. Levamo-la connosco em cada quilómetro de estrada que percorremos, para cada lugar, terra, vila, cidade, país para onde vamos. Trazemos os pés marcados por esse caminho, ora das farpas que nos espetam os pés descalços e indefesos, ora nas bolhas que socos, chancas e chinelas deixam pela fricção do tempo.
Levantamos os braços no ar como sinal de alegria e orgulho em todos os viras, chulas e rusgas que esta vida nos faz dançar. Levantamo-los bem alto, suportados pela memória daqueles que tal como nós ergueram os braços desde 1940 ate aos nossos dias e mantiveram viva a cultura da nossa gente.»