Santa Marta e a JMJ

Em Santa Marta de Portuzelo é grande a expectativa à volta da Jornada Mundial da Juventude, que ocorrerá de 01 a 06 de agosto, em Lisboa. Assim o dão a entender a adesão de jovens, com já cerca de 50 inscrições e a aquisição de bilhetes, pelos santamartenses em geral, para o Arraial da Juventude, no próximo sábado, no Santoinho, com a presença sempre amiga, simpática e profissional de Augusto Canário. Acrescem ainda, pese embora a intempérie, a presença dos jovens na receção dos símbolos da JMJ (Cruz em madeira, de 3,80 metros e Ícone de Nossa Senhora, denominada de Salus Populi Romani), em 29 de dezembro, transportados pela marinha e, bem assim, o seu entusiasmo, no dia 30, em levar os mesmos símbolos aos lares de idosos, jardins de infância, bombeiros e estabelecimento prisional. Perante este cenário, poder-se-á dizer que a romaria ‘semeou’ e o testemunho do pároco ‘adubou’. 

Na verdade, o tema central da procissão da Romaria de Santa Marta foram as jornadas mundiais da juventude e o pároco, Rev. P.e Christopher Sousa, não se cansa de testemunhar o quanto o tocaram as jornadas mundiais em que participou, nomeadamente Colónia (1.ª de Bento XVI), Madrid e Rio de Janeiro. Elas tiveram o seu início, em Roma, no ano de 1986, por criação do papa São João Paulo II. No ano de 1987, em Buenos Aires, juntaram-se a João Paulo II um milhão de jovens; em 1995, em Manila, estiveram 4.000.000; de volta a Roma, em 2.000 (ano de jubileu), compareceram 2.500.000; já em 2013, no Rio de Janeiro (1.ª de Francisco), foram 3.700.000. São experiências únicas!

Entretanto, a paróquia assiste ao empenho dos jovens na angariação de fundos, com vista a minorar o custo da inscrição nas jornadas. 

Que a comunidade os saiba apoiar e motivar, a todos sem exceção, a aproveitarem esta oportunidade do encontro e partilha (talvez única nas suas vidas) com, previsivelmente, cerca de dois milhões de jovens de todo o mundo. Que eles «olhem e se entusiasmem perante este grande acontecimento como promotores de uma sociedade e uma cultura onde a paz reine definitivamente», como disse D. João Lavrador na homilia da celebração do 1.º dia do ano.    

Força, jovens. Vocês são a esperança. Às palavras de João Paulo II em Toronto, em 2005, «nenhuma dificuldade e nenhum temor é tão grande a ponto de poder sufocar completamente a esperança que jorra sem cessar no coração dos jovens» juntaria como desafio, face ao momento que se vive, a constituirem-se nas flores da ‘primavera de Francisco’.  

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