Santoinho comemorou meio século

Largos milhares de participantes (sabe-se lá quantos?), festa intensa, história a reviver 50 anos, e homenagem sentida ao fundador deste pequeno mundo minhoto que é a Instituição Santoinho, foram ingredientes fortes nesta festa comemorativa. A alegria, a música, e o traje das gentes do Minho estiveram patentes neste espetáculo de brilho, que começou a receber participantes às 19 horas e nunca mais parou até de madrugada. Pela noite dentro, saía alguma gente, mas continuava a entrar muita gente. Foi sempre assim, a demonstrar que também esta componente fazia parte desta noite comemorativa.

 

Em palco distinto, com o Grupo Folclórico de Carreço, o Rancho Folclórico das Lavradeiras de Vila Franca e o Grupo Etnográfico de Areosa se deu espaço ao folclore e à etnografia. Depois, no palco central, com o conjunto Zézé Fernandes se empolgou, particularmente, um público mais jovem; com os Clipers se recordou o Santoinho de uma vida, parado por força de uma pandemia; e com Augusto Canário e amigos, mais Quim Barreiros e a sua banda, se satisfez um público que integra todas as gerações. Se a isto associarmos os fogos de pirotécnicos afamados, que se sucederam ao longo de todo o evento, bem podemos dizer que o Minho nunca se fez representar em toda sua grandeza tal como ontem, dia 3 de agosto de 2022. O espírito Santoinho aqui se mostrou pujante e fraterno.

Mas este evento grandioso também foi imenso em relação ao fundador desta Instituição. Pela voz barítona de José Escaleira, que apresentou todo o espetáculo, foi lida a mensagem profunda e tocante ao Homem que sonhou e criou este projeto que não para de crescer.

O Santoinho está vivo. E vai voltar ao seu tempo de mobilizador, animador e congregador de amizades das gentes do Minho, de Portugal e do mundo.  O Santoinho aí está, em força e preparado para um dia comemorar o centenário com a mesma dimensão do meio século.  

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