Secretário de Estado deixa desafios a docentes e investigadores do Politécnico de Viana do Castelo

Mário Campolargo, secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa, conheceu a unidade de investigação do IPVC ADiT-LAB, Laboratório de Transformação Digital Aplicada, e o DataCoLAB, laboratório orientado para a análise de dados, e apresentou uma série de projetos nacionais e internacionais que poderão ser desenvolvidos com contributos dos docentes e investigadores do IPVC.

O secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa visitou, esta segunda-feira, a unidade de investigação ADiT-LAB, Laboratório de Transformação Digital Aplicada, instalado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Politécnico de Viana do Castelo, e o DataCoLAB, laboratório colaborativo orientado para a análise de dados, composto diversas entidades, entre elas o IPVC. Mário Campolargo ficou impressionado com o trabalho que está a ser desenvolvido nas duas unidades e lançou uma série de desafios a docentes e investigadores.

Pela voz do docente Sérgio Ivan Lopes, o secretário de Estado da Digitalização e da Modernização Administrativa conheceu o trabalho feito no âmbito da monitorização do gás radão – o principal causador de cancro do pulmão para a população não fumadora – num conjunto alargado de edifícios no Alto Minho.

Mário Campolargo ficou também a conhecer o trabalho que é desenvolvido no Politécnico de Viana do Castelo há mais de 15 anos em matéria de cibersegurança. Tratou-se de “uma aposta pensada do IPVC para que houvesse formação orientada sobre esta área no Politécnico, mas também em colaborar e participar em projetos nacionais e internacionais sobre o assunto”, descreveu o docente Pedro Pinto, coordenador do mestrado em Cibersegurança, ministrado na Escola Superior de Tecnologia e Gestão do (ESTG-IPVC).

Ainda no ADiT-LAB, o secretário de Estado conheceu o Observatório das Dinâmicas Transfronteiriças do Rio Minho. O subdiretor da ESTG-IPVC, Pedro Castro, apresentou o projeto, explicando que este observatório trabalha nos dois lados da fronteira dando apoio estatístico, documental e de investigação para a comunidade que serve.

Atento às várias apresentações feitas, Mário Campolargo começou por afirmar que o trabalho colaborativo no âmbito da cibersegurança e a participação em programas europeus de investigação são “fatores de credibilidade, mas também oportunidades de excelência para a criação de redes e para a afirmação de competências”. “Teremos, por volta de agosto, uma cimeira no âmbito da CPLP e estamos a trabalhar num pacote de projetos que poderemos oferecer aos países da CPLP, por isso, desafio-vos a pensarem de que forma poderão contribuir, numa lógica de expansão e até promoção e divulgação do trabalho interessantíssimo e de elevada importância que aqui é feito em matéria de cibersegurança”, atirou o secretário de Estado.

Quanto ao Observatório das Dinâmicas Transfronteiriças do Rio Minho, Mário Campolargo também deixou desafios para os responsáveis: “Estejam atentos aos avisos que vão abrir no âmbito do PRR e comecem a trabalhar conjuntamente em matéria de gestão e análise de dados, tal como já fazem neste Observatório. Poderemos estar a falar em dados a nível nacional obre água, eletricidade ou ambiente”.

Acompanhado pelo presidente e a vice-presidente do IPVC, Carlos Rodrigues e Ana Paula Vale, e o vereador da Câmara Municipal de Viana do Castelo com a pasta da Transição Digital e Inovação, Ricardo Rego, o secretário de Estado visitou, ainda, o DataCoLAB, laboratório orientado para a análise de dados e a transformação digital, sediado também em Viana do Castelo e cuja criação contou com contributos de várias instituições, entre elas o Politécnico de Viana do Castelo.

Num dia dedicado ao concelho de Viana do Castelo, Mário Campolargo ficou, ainda, a par da Agenda Viana Digital – Estratégia para a Transição Digital em Viana do Castelo. O Viana + Acessível, desenvolvido com a colaboração da docente e investigadora da ESTG-IPVC, Sara Paiva, é um dos projetos que está inserido no programa. Trata-se de uma aplicação móvel que pretende apoiar os cidadãos com mobilidade reduzida, dando-lhes indicações das rotas mais adequadas desde a sua localização atual até a um dado destino pretendido.

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