O contrato, no valor de 300 milhões de euros, que prevê a construção de seis novos Navios de Patrulha Oceânicos (NPO) para a Marinha Portuguesa nos estaleiros da West Sea, foi assinado, na última sexta-feira de 2023.
O chefe do Estado-Maior da Armada, almirante Gouveia e Melo, destacou o valor estratégico dos seis novos patrulhas oceânicos (NPO) que vão ser construídos em Viana do Castelo, com capacidades tecnológicas avançadas, que serão adicionados à frota entre 2027 e 2030.
O processo de aquisição de NPO para substituir as antigas corvetas da Marinha prevê nesta terceira fase a entrega do primeiro navio em 2027, o segundo em 2028, e dois por ano em 2029 e 2030, segundo foi anunciado na cerimónia de assinatura do contrato com a herdeira dos antigos Estaleiros Navais de Viana do Castelo, a portuguesa West Sea, nas instalações centrais da Marinha, em Lisboa.
“Não desistimos de uma Marinha significativa”, advertiu Gouveia e Melo, adiantando que em 2024, no último ano do seu mandato, serão assinados os contratos para a compra de dois novos navios reabastecedores e oito navios patrulhas costeiros, além da conclusão da modernização das fragatas Bartolomeu Dias e o “upgrade” das fragatas Vasco da Gama.
Entretanto, começa, “nas próximas semanas”, a ser construído, nos estaleiros da West Sea, um navio de cruzeiro de luxo para o grupo nipónico Ryobi, com capacidade para cerca de 150 passageiros e entrega prevista para 2027. Com um comprimento total de “aproximadamente 110-120 metros”, o navio nipónico terá uma boca de 19 metros e um calado de cerca de cinco metros.