No passado dia 29 de junho, a Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM Alto Minho) organizou um seminário dedicado ao tema “A importância da normalização dos processos de gestão do transporte público e escolar”.
Este evento marcou o encerramento do projeto de “Capacitação dos Serviços dos Municípios do Alto Minho”, no âmbito da certificação da qualidade das autoridades de transportes municipais/ locais e intermunicipais. O projeto foi desenvolvido em parceria com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) e financiado pelo COMPETE – Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, com o apoio do Fundo Social Europeu.
O seminário contou com a intervenção do primeiro secretário da CIM Alto Minho, Bruno Caldas, que destacou a importância da normalização dos processos como instrumento para melhorar a eficiência e eficácia na gestão dos sistemas de transportes. Participaram também no evento o diretor do Departamento Regulatório da AMT (Autoridade da Mobilidade e dos Transportes), Hugo Oliveira, o administrador da TML (Transportes Metropolitanos de Lisboa), Rui Lopo, e o administrador da EVA Bus, Ricardo Afonso.
Neste seminário, que contou com a presença de representantes de vários municípios e comunidades intermunicipais de todo o país, foram abordados os desafios relacionados com a estruturação dos processos do transporte público e escolar, sob a perspetiva das autoridades de transporte, da AMT e de um operador. A aposta na tecnologia para a gestão e disseminação da informação foi considerada essencial pelos diversos oradores. Da mesma forma, foi referida a importância de garantir bases de dados consistentes, por exemplo, sobre o nome e localização das paragens, bem como a necessidade de uma apresentação clara dos horários, levando em consideração a compreensão dos utilizadores.
A AMT salientou os progressos significativos alcançados desde o início do processo de contratualização e reiterou a importância de colocar os clientes finais dos transportes públicos e escolar no centro das decisões. Na perspetiva do operador, a normalização dos processos é benéfica, havendo ainda espaço para melhorias, especialmente no que diz respeito à existência de canais únicos de partilha de informação.