Serviço de transportes intermunicipais no Alto Minho previsto para 2023

O presidente da Câmara de Viana do Castelo revelou ontem que a Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Minho prevê “em fevereiro ou março de 2023” avançar com transportes públicos intermunicipais, em regime de prestação de serviços, durante dois anos.

Em declarações aos jornalistas, no final da reunião ordinária do executivo, na qual o assunto foi levantado pela vereadora do CDS-PP, Ilda Araújo Novo, Luís Nobre disse que a abertura do concurso público internacional para a prestação de serviços de transportes intermunicipais está “pendente de um último parecer da Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT)”.

“Acreditamos que durante este mês isso possa acontecer. Mal chegue esse parecer é iniciado o procedimento para o concurso internacional. Há um pormenor, que pode ser maior, que é se vão aparecer operadores ou não, quantos, se vão existir reclamações, ou não. Dentro do procedimento normal, em fevereiro ou março poderemos ter o serviço, mas pode haver um conjunto de incidentes durante o percurso que atrasem o procedimento em si”, disse Luís Nobre.

A CIM do Alto Minho integra os municípios de Viana do Castelo (PS), Caminha (PS), Vila Nova de Cerveira (PS), Valença (PS), Paredes de Coura (PS), Monção (PSD), Melgaço (PS), Arcos de Valdevez (PSD), Ponte da Barca (PSD) e Ponte de Lima (CDS-PP).

Luís Nobre explicou que, “em paralelo com esta prestação de serviços, vai ser preparado um concurso internacional para a concessão dos transportes públicos dos 10 concelhos do distrito de Viana do Castelo”.

O autarca socialista adiantou que “a elaboração de um modelo de transportes para os 10 municípios tem sido complexa, tendo começado a ser trabalhada com as autarquias antes das eleições autárquicas de setembro de 2021”.

A mudança de executivos e a pandemia de covid-19 atrasaram o processo, sendo que as autarquias concluíram que “seria preferível não avançar já com a concessão, mas com a prestação de serviços de transportes públicos intermunicipais, por dois anos, que pode ser renovável por mais um”.

“No sentido de perceber a dinâmica, como é que o sistema se comporta e recolher alguns indicadores, que a nível distrital não existem, para que o procedimento internacional seja lançado com alguma segurança não só das condições de funcionamento, mas para que seja suficientemente apelativo para que os operadores concorram”, disse.

Lusa

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