Simpósio de Gastronomia promove e valoriza a região do Alto Minho

O primeiro simpósio dedicado ao património gastronómico do Alto Minho decorreu no Palacete Villa Moraes, em Ponte de Lima, nos dias 03 e 04 de março, onde aliaram um conjunto de fatores que valorizam e desenvolvem o Alto Minho.

Na abertura desta iniciativa, Paulo Sousa, vice-presidente da Câmara de Ponte de Lima, destacou a importância deste evento de forma “promover uma reflexão entre todos os agentes dos setores, não só da produção agrícola, mas igualmente dos que transformam, e trabalham com projetos ligados ao turismo, na base de uma estratégia coletiva para o território, obrigando a repensar todo este ecossistema para ganharmos mais sustentabilidade para o futuro e proporcionarmos melhores experiências gastronómicas, muitas delas alicerçadas nas nossas tradições”. 

Paulo Sousa destacou também a importância de criar um conjunto de condições junto dos produtores, estimulando a economia circular e posteriormente a valorização da região que já tem uma identidade única. 

Uma das novidades é o desenvolvimento de um Laboratório de Gastronomia. Segundo o vice-presidente, “o objetivo deste laboratório, em parceria com as instituições de ensino e com os centros de investigação, é criarmos um projeto para estudarmos, quer ao nível do setor de produção, quer ao nível de toda a cadeia de valor, até chegar ao prato. Criar um conjunto de projetos paralelos que ajudem os nossos pequenos empresários a ganharem escala, maturidade e conhecimento para que possam ter mais sustentabilidade”. 

Um simpósio organizado pelo Município de Ponte de Lima, em parceria com o Instituto Politécnico de Viana do Castelo e o Consórcio Minho Inovação, onde Nuno Vieira e Brito, docente da Escola Superior Agrária do IPVC, salientou que “Ponte de Lima é um pilar importante na gastronomia do Alto Minho. E é importante que seja reconhecida pelas suas características sob o ponto de vista de desenvolvimento do território, com base na gastronomia, onde as universidades tem um peso importante”. 

Na presença de cerca de uma centena de participantes nacionais e internacionais foram debatidas perspectivas associadas à gastronomia, desde a tradição à inovação, à sustentabilidade territorial, ao turismo gastronómico, até às novas formas de negócio e cultura e desenvolvimento regional e valorização do Alto Minho, o docente e coordenador do NUTRIR salientou: “trazemos aqui especialistas de diferentes regiões que nos vão dizer como desenvolveram no seu território a gastronomia e a sua inovação no sentido de potenciar esse mesmo desenvolvimento territorial”.

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