O empreendimento cujas obras se iniciaram recentemente e está a ser construído no local da antiga Somartis, compreende, além da requalificação geral urbanística e de acessos, a instalação de um hotel, um supermercado e um restaurante.
“São criados novos acessos públicos pelo interior do empreendimento, que permitirão uma melhor e mais fluída circulação e ligação com a envolvente mais próxima, quer pedonalmente, quer viário. O empreendimento é dotado de amplos espaços verdes e de usufruto, em especial na confrontação com a estrada nacional, permitindo melhorar o enquadramento paisagístico”, conforme deu conta o respetivo gabinete de arquitetura.
Conforme foi noticiado no início do corrente, o empreendimento implica o investimento de perto de 18 milhões de euros pelos holandeses da Ten Brinke.
Na altura, à Lusa, Francisco Coelho, diretor de projetos da Ten Brinke em Portugal, adianta que esperava “até final do ano concluir, pelo menos, dois dos três operadores: o supermercado e o restaurante”.
Francisco Coelho escusou-se a avançar, então, as marcas do supermercado, do restaurante de ‘fast-food’ e do hotel que integram o projeto.
Em causa estão 13 mil metros quadrados de terreno, situados na entrada norte de Viana do Castelo, junto à Estrada Nacional (EN), onde estava instalado a empresa Somartis, fundada nos finais dos anos 60 por Louis Stevens, engenheiro belga que veio trabalhar os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC).
A empresa, muito frequentada por espanhóis, chegou a ter uma fábrica de tapetes. Ultimamente, funcionava apenas como armazém de venda de tapeçaria e artesanato.
REVITALIZAR
O presidente da Câmara de Viana do Castelo, em declarações à Lusa, ainda em 2020, admitiu ser “importante revitalizar aquela zona de entrada da cidade”.
De acordo com José Maria Costa, trata-se de uma zona da cidade “com boas acessibilidades” e que o “projeto de requalificação apresentado tem algumas funções que fazem falta numa zona urbana”.