Sons de Vez cancela a programação de fevereiro

O festival Sons de Vez, em Arcos de Valdevez, cancelou toda a programação de fevereiro, que devia arrancar na próxima sexta-feira.

Este evento decorre “sem interrupções desde 2002” e “este ano são seria exceção”. No entanto, a pandemia da Covid-19 fez com que a organização anunciasse, em comunicado, “o cancelamento da agenda de fevereiro”, tendo esta 19.ª edição “apenas início na primeira data de março”.

Já no ano passado, a pandemia da Covid-19 obrigou a organização do primeiro festival do ano a cancelar parte da programação da 18.ª edição. Os concertos de março não se realizaram, pois foi decretado o encerramento das salas de espetáculos. Este ano, “infelizmente, a história repete-se”.

Ficam canceladas as atuações de Carminho (na sexta-feira), Galandum Galandaina (12 de fevereiro), Clã (19 de fevereiro) e PAUS (26 de fevereiro), que, segundo a organização “serão reagendadas para o presente ano, em data ainda a anunciar”.

Ainda assim, esta 19ª edição é marcada por grandes nomes da música portuguesa não fosse o Sons de Vez um dos mais consagrados e respeitados momentos de promoção do que de melhor se faz na música em Portugal, onde os concertos de cariz intimista trazem este ano a consequência acrescida de erguer a bandeira cultural por um futuro mais promissor.

O arranque do mês de março é marcado pelas guitarras de alguns dos nomes mais importantes do rock português. No dia 05, os Mão Morta abrem o festival e trazem-nos a sua história de três décadas aos palcos do Sons de Vez, com a participação especial do coro juvenil de Arcos de Valdevez.

A 12 de março, relembram-se os grandes clássicos com os renovados pais do Indie Rock Psicadélico português Plastica, com a apresentação inédita dos seus novos temas.
Segue-se a sexta-feira 19 de março, um momento histórico que coloca em palco os arcoenses Nó Cego que quebram assim um interregno de 10 anos sem tocar e os “raros” Tarantula, pais do Heavy Metal nacional.

Por fim, o último concerto ainda em agenda a 26 de março, com a cantora e compositora Luísa Sobral, que promete um registo diferente, fazendo-se acompanhar pelo guitarrista Manuel Rocha para um concerto intimista que atravessa os seus cinco discos e cantará temas inéditos e canções que compôs para outros artistas.

Estará patente no Foyer do Auditório da Casa das Artes de Arcos de Valdevez a exposição de fotografia da autoria de Sérgio Neto, Miguel Lobo e Jorge Silva, que apresenta os momentos mais emotivos de 2020, pese embora a edição tenha sido bruscamente interrompida pela situação pandémica.

Todos os concertos desta 19.ª edição do festival têm início marcado para as 21h e excecionalmente sempre às sextas-feiras, respondendo assim às contingências vigentes que definem também um limite de 106 lugares no Auditório e mecanismos de segurança e higiene de última geração.

Os bilhetes são colocados à venda na semana respeitante a cada concerto, e variam dos cinco aos 10€, consoante o espetáculo, podendo ser adquiridos localmente ou por reserva telefónica através do número 258 520 520. Informações adicionais serão disponibilizadas por correio eletrónico [email protected] ou em facebook.com/sonsdevez.

A organização deste festival, já considerado como um dos primeiros do ano, irá ponderar a possibilidade de, ainda em 2021, reagendar os concertos cancelados, de forma a poder desfrutar-se de um festival de Verão ou concerto de música sem colocar em risco a saúde de todos.

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