Progenitores chegaram a viver num carro, faltaram a visitas ao filho, não criaram laços com ele e foram encontrados com droga. Apesar disso, recorreram da sentença do Tribunal de Viana do Castelo e do acórdão da Relação de Guimarães. STJ não teve dúvidas de que menino deve ser entregue a uma família adotiva.
OSupremo Tribunal de Justiça (STJ) decidiu que um bebé de Viana do Castelo, com pouco mais de dois anos, deve mesmo ser retirado aos pais e confiado a uma instituição até ser adotado, tal como já tinha decretado o Tribunal da Relação de Guimarães (TRG), após o acórdão do Tribunal de Viana do Castelo.
De acordo com o Supremo, o casal, que já tinha sido sinalizado durante a gravidez pelo Serviço de Atendimento e Acompanhamento Social, é não só suspeito do assalto de uma moradia como de consumo de droga.
Nenhum dos dois trabalhava na altura da gestação. A mãe, segundo o STJ, nem tinha “hábitos de trabalho”, o pai “despediu-se, alegadamente, por não lhe ter sido pago o último salário, correspondente ao mês de abril de 2021”.
N.M.