Cinco das nove pessoas com ‘legionella’ em Vila Praia de Âncora estavam esta terça-feira hospitalizadas, uma delas nos cuidados intensivos, e as autoridades continuam a investigar a origem da infeção, revelou o delegado de saúde do Alto Minho. Os dois últimos casos foram detetados ao fim da tarde de terça-feira e na manhã de ontem.
Luís Delgado, delegado de saúde, disse que a maior parte dos doentes “reside a 500/600 metros” de uma área de Vila Praia de Âncora que está a ser investigada, a par de outras zonas “suspeitas”. “Pode ser uma zona onde exista eventualmente um ar condicionado, um fontanário ou equipamentos de irrigação que possam gerar aerossóis”, explicou.
O responsável acrescentou não poder confirmar se os equipamentos municipais foram já descartados como estando na origem da contaminação.
“Há várias suspeitas em Vila Praia de Âncora”, freguesia alto-minhota do concelho de Caminha.Num primeiro momento, havia a informação de que tinham sido identificadas seis pessoas neste foco de ‘legionella’, cinco em V.P. Âncora e uma em Vilarelho. Segundo fonte da ULSAM, um dos doentes é um homem de 97 anos.